domingo, 14 de junho de 2015

Zygmunt Bauman - Fronteiras do Pensamento

Atividade para 18.6
Comente o vídeo abaixo (10 linhas por grupo). Não esqueça de identificar entre parênteses o grupo e turma que vc. pertence. Ex. (Parada Gay, turma A).



55 comentários:

  1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
    IDENTIDADE E CULTURA
    VIDEO: ZYGMUNT BAUMAN
    GRUPO: (MUSEO DO FUTEBOL, TURMA A)
    Bauman estabelece uma relação entre o indivíduo e a sociedade, comparando as gerações discutindo questões como: identidade; laços sociais; democracia e comenta a questão da liberdade e da segurança do indivíduo.
    A respeito da identidade, faz comparações entre sua geração e a atual, destaca que a identidade em sua época era herdada sendo que hoje ela é construída, ou seja, o indivíduo monta e desmonta de acordo com suas experiências pessoais. A mesma comparação temporal ocorre com os tipos de laços sociais, para Bauman, sua geração estabelecia contatos próximos, homem a homem, e seu rompimento era traumático enquanto que hoje esse contato bem como seu rompimento é simples e prático.
    Ele sugere uma democracia global com moldes diferentes do Estado Nação.

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    1. Excelente, deu para ver que vocês destacaram aspectos importantes do vídeo!

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    2. Muito bom! O grupo foi capaz de resumir muito bem pontos chave a entrevista!

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  2. (Museu da diversidade - Turma A)
    Gabrielle Rosa - RA:21074015
    Giuliana Griletti - RA:21046315
    Larissa de Carvalho - RA:21050015
    Patrícia Figueira - RA:21056615
    Lucas Espinidola - RA:21053715
    Leonardo Godoy - RA:21048815
    Tomas Soares - RA:21029215

    Segundo Bauman, a sociedade pós moderna, apesar da grande interdependência social, se mostra muito individualizada, se preocupando ,mais com seus próprios interesses, debatendo mais sobre os problemas individuais do que os coletivos.Ele ainda fundamenta que o conceito de identidade é mutável e formado por suas experiências e relações sociais.
    Segundo o autor, vivemos na multidão e na solidão ao mesmo tempo.Já que somos únicos, podemos depreender que o conceito de felicidade também é.Portanto, existe um mundo ideal para cada um, e não é possível alcançar a felicidade através de uma fórmula pré existente.

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    1. aspecto muito interessante esse da felicidade... nos tempos modernos... Muito bom!

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    2. Ótimo! A questão da dualidade do individual e do coletivo tendo como resultado a felicidade esta muito bem colocada!

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  3. O vídeo de Bauman " Fronteiras do pensamento" mostra a visão do mundo pós-moderno do sociólogo. Segundo ele, a sociedade atual está fragmentada pelo individualismo. As bases de identidade que antes existiam - família, nacionalidade, e afins - não se fazem mais presentes no mundo contemporâneo. A identidade muda ao longo da vida. Ainda, segundo Bauman, o mundo é irreversivelmente interdependente (globalização) e também o homem tomou para si a gestão da natureza.
    Para o sociólogo, a "chave de ouro" da vida moderna, é achar um equilíbrio entre a segurança e liberdade, entretanto segundo ele, ninguém conseguiu solucionar esse entrave, ou seja, os Estados sempre penderam para um lado: quando se prioriza a liberdade, perde-se em segurança e vice-versa.

    Carolina Yuki - RA: 21026315
    Clérito Leonardo de Moraes Rossati - RA: 21072515
    Fabiano Agostinho Pereira - RA: 21059615
    Felipe Cavalheiro de Souza - RA: 21059515
    João Vitor Vicente - RA: 21024615
    Matheus Klinger Ramos - RA:21027215
    Vinicius de Souza Gomes Alvez - RA: 21028415

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  4. Com tudo que pudemos extrair das aulas de identidade e cultura até hoje, podemos afirmar que apesar de vivermos uma diversidade aparente de relações com outras pessoas, na maior parte do tempo vivemos isoladamente, realidade provida em grande parte pela popularização da internet, na qual não criamos verdadeiros laços humanos, como afirma Zygmunt Bauman - "somos solitários em uma multidão". As novas formas de comunicação, que são características da globalização, levam a um distanciamento da noção moderna de sociedade, acarretando na atual crise de identidade, uma vez o acesso a múltiplas culturas enfraqueceu as noções de identidade cultural nacional - a identidade se fragmentou. Consequentemente, segundo Stuart Hall,a identidade não é fixa ou herdada, mas construída individualmente através das experiências de cada um.
    Gabriela Kalleder - 21001615
    Giulia Marques - 21058215
    Ivo Tavella - 21012515
    Juliana Dio - 21047215
    Karina Tiemi - 21055415
    Lívia Arcocha - 21014015
    Marina Convertino - 21006515
    Turma B - grupo 4 - Adus

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    1. Embora com algumas diferenças entre Bauman e Hall, eles seguem o mesmo propósito da identidade fragmentada como colocado no comentário. Excelente!

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  5. TURMA B - GRUPO 6: TEMPLO BUDISTA

    Joely da Silva Nunes - RA: 21084515
    Karoliny Mesquita de Oliveira - RA: 21074215
    Marina C. Franco - RA: 21015215
    Paulo Henrique Campos Gal - RA: 21027415
    Raul Garcia Simões - RA: 21084715
    Ravi Soares Chagas - RA: 21047815
    Renan Barbosa - RA: 21012015
    Renato Carlos Felix - RA: 21051815

    Assistindo a entrevista de Bauman, podemos observar seus apontamentos em relação a identidade na pós-modernidade. Há uma redefinição constante da identidade individual, desvinculada das heranças coletivas, tornando-a mais independente e individualizada.
    Há também uma mudança nas relações interpessoais, que hoje são mais "líquidas", ou seja, os laços são facilmente criados e dissolvidos, como, por exemplo, as amizades no facebook.
    Segundo Bauman, a vida privada que, antes, era compartilhada apenas com pessoas próximas, torna-se exposta publicamente de maneira banal.
    Podemos fazer um paralelo com Stuart Hall, que discorre sobre a influência da globalização no conceito de identidade de Bauman, sendo assim, a identidade atual é volátil em decorrência das mudanças causadas pela globalização.

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    1. Ótimo comentário! Reforça a questão da liquidez e da volatilidade da identidade sempre mutável!

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    2. Mariana, o RA do Renato está incorreto; o certo é 21058415

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  6. GRUPO 9 - MUSEU DO IMIGRANTE - TURMA B

    A sociedade pós-moderna está sendo marcada por uma expressiva crise na identidade, quando o indivíduo não encontra facilmente sua própria identificação. A partir de vários conceitos externos à sua realidade e ao seu ambiente primário, a geração pós-moderna tende a criar sua própria identidade. Bauman classifica essa geração como "líquida", que cria e desfaz laços com a mesma facilidade.
    Como citado no vídeo, a identidade é marcada por uma forte interdependência cultural, econômica e social pela primeira vez na história. Levando em consideração a globalização, Bauman considera a possibilidade de uma democracia global.
    Na perda atual de identidade, encontra-se um contraponto com relação ao projeto de vida. Tal projeto, sendo a "criação" da sua forma de vida, é citado por Bauman com o exemplo de Sócrates, que foi feliz por ter criado sua forma de vida não necessariamente pré-definida. Portanto, na pluralidade cultural poderia se aplicar esse projeto de vida, ainda obstante pela dificuldade de estar centralizado culturalmente na contemporaneidade.

    André Faraga - RA: 21056415
    Andressa Vizin - RA: 21026615
    Arthur Gandini - RA: 21031415
    Geovany Mendes - RA: 21054715
    Guilherme Lira - RA: 21048915
    Laiane Durso - RA: 21062315
    Marcelo Neves - RA: 21076015
    Matheus Corrêa - RA: 21052015

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    1. Vocês foram capazes de ligar alguns dos temas abordados a questão da identidade! Muito bom o comentário!

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  7. Grupo 13 - Feira Tradicional Boliviana - Turma A

    Abner H. Bezerra Arrais - RA: 21052115
    Bruno Correa - RA: 21027815
    Glaucia Bellei Neix - RA: 21071115
    Luiz Gonzaga de Lima - RA: 21016215
    Marina Kiyoko - RA: 21056215
    Natália de S. Bueno - RA: 21064615
    Vinicius Marques Pitanga - RA: 21009015
    Yuri Ilemburg - RA: 21044315

    Bauman trata sobre temas do mundo pós-moderno, através de comparações e questionamentos, dentre eles a ambivalência entre a segurança e a liberdade, na qual abre-se mão de uma, para a maior conquista da outra, e os problemas em cooptar diferentes identificações para a criação da identidade como indivíduo ao longo da vida.
    O autor conclui não saber se esta fragmentação da identidade é uma transição para uma nova ordem social ou uma mudança já estabelecida.

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    1. Bom comentário! Vocês retrataram alguns conceitos expostos no vídeo muito bem.

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  8. Grupo Festival Cultura Inglesa - Turma A
    Gabriela Grippe - RA. 21052515
    Giovanna Dagel - RA. 21049015
    Maria Victoria Cavalcanti - RA. 21069715
    Mariana Pezzo - RA. 21013315
    Mayara Lontro - RA. 21028715
    Tamara Portis - RA. 21079315

    No vídeo, Bauman começa fazendo referência a Sartre e seu conceito de "Projeto de vida" em que é necessária a redefinição de ideal de vida. Assim como Stuart Hall, Bauman afirma que a identidade do indivíduo não é herança, mas sim, um construto social ocasionado pela interação do indivíduo com a sociedade. Além disso, Bauman acredita que há duas coisas no mundo pós moderno que são irreversíveis: as conexões, ou seja, a inter-relação entre países do globo de modo a parecerem um país, e o dilema ambiental, que consiste no uso de recursos naturais. O conceito de amigo também assumiu outras formas: a física e a online. A física é mais difícil de se desconectar, porém é a mais intensa na conexão, contrastando com a online. Enfim, a proporção inversa entre segurança e liberdade, ou a complementação entre destino e caráter, se baseiam no que Aristóteles disse: "Felicidade é viver a forma de vida que você mesmo cria".

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    1. Ótimo comentário! O grupo conseguiu sintetizar muito bem o vídeo e algumas de suas questões principais!

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  9. Grupo Parada - Turma A
    Gabriel Marques - 21055715
    Giulia Farran Matteo - 21011015
    Matheus Graciosi Pinto - 21030515
    Beatriz Conelheiro - 21044815
    Sofia Martin Melazzo - 21006015
    Diana Moreira dos Santos - 21047415
    Laurielen Rodrigues Lucio - 21066415
    Bruna Fernandes - 21012915
    Victória Luiza Fábio - 21022015

    Através de um paralelo que vai desde o Facebook até as ideologias de Sócrates, Zygmunt Bauman disserta sobre a identidade individual e suas mudanças no mundo pós-moderno.
    De acordo com o sociólogo, atualmente vivemos num mundo no qual há um grande processo de ressignificação observado nas diferenças entre os conceitos de democracia (feito por Aristoteles), de amizade, de felicidade e, acima de tudo, de identidade.
    Concordarmos majoritariamente com as análises do autor, principalmente no que concerne ao balanço entre segurança e liberdade resultar na felicidade dos indivíduos. É válido refletirmos quanto à questão da identidade que, apesar da colocação do autor pressupor que o processo de criação é inteiramente particular, acreditamos que as influências do meio são fortes o suficiente para moldarem cada indivíduo de acordo com a sociedade e o sistema a que ele pertence.

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    1. Excelente comentário! Adorei saber o posicionamento do grupo quanto as questões expostas!

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  10. Turma B - Grupo 03 - Festa de Cultura Latina

    Caroline Satye (21055615)
    Gabriel Ishiara (21071715)
    Hector Palma (21026215)
    João Gabriel Calabrez (21079215)
    Joyce Neves (21063115)
    Vinícius Risério (21055015)
    Wagner Val (21049315)

    A globalização eliminou as barreiras simbólicas que havia na sociedade, como nacionalidade, movimento político e comunidade. O sentimento de pertencimento a um grupo não é mais tão forte quanto antigamente.
    Antes, a identidade nos era imposta na forma de herança. Hoje em dia, cada um precisa criar sua própria identidade, a qual necessita de uma redefinição constante, pois os estilos de vida atraentes ou não mudam com uma altíssima frequência.
    Bauman também fala a respeito do projeto de vida no início do século 20 - projetar a vida toda era algo que fazia completo sentido. Hoje, sequer podemos planejar o dia de amanhã, pois o mundo está dotado de um grande dinamismo, onde nada é fixo e há um grande fluxo de informações.
    Algo que nos chamou a atenção também foi a relação entre liberdade e segurança. Sendo ambas necessárias para a felicidade, nos resta um questionamento: qual seria a proporção ideal? Eis algo subjetivo, o qual cada um deve encontrar sua resposta.

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    1. Ótimo o vídeo ter levantado questões para o grupo. Muito bom comentário!

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  11. Grupo Arraial no Museu - Turma A
    Zygmunt Bauman em seu vídeo nos traz um reflexão sobre a sociedade pós moderna, que com todo o desenvolvimento e globalização vem se tornando cada vez interdependente. Entretanto, ao modo que o mundo vem se tornando cada vez mais globalizado, o indivíduo em si, vem se tornando cada vez mais “único”, uma vez que a identidade tem se tornado algo “mutável” e construído de acordo com as preferencias e escolhas de cada indivíduo, destruindo de certa forma a identidade coletiva.
    Bauman também fala como tudo está muito rápido, a forma como os relacionamentos interpessoais se tornou cada vez mais impessoal e assim como começam, acabam rápido e fácil. É nítido também a ideia de que vivemos numa sociedade cada vez mais global, com uma população imensa, e ainda assim vivemos isolados numa bolha.
    Ao analisar a sociedade pós moderna, o sociólogo traz em discussão a questão da segurança e liberdade, pois não há nenhum governo até hoje que tenha encontrado o equilíbrio entre ambas para podermos viver tranquilos, questionando também qual seria a fórmula da felicidade e nossa busca pela tal.

    Ana Beatriz Lino de Oliveira Ra:21055515
    Fellipe Martins Ra:21067715
    Gabriel de Faria Ra:21081515
    Guilherme Barboza Ra: 21063015
    Helder França Ra:21013715
    Tarcizio Rodrigo Melo Ra: 21065015

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    1. Muito bom comentário! O grupo conseguiu resumir muito bem os preceitos da entrevista!

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  12. Turma A - Museu da Imigração

    Bauman discorre sobre alguns aspectos do que entende ser a sociedade pós-moderna, comentando a superexposição da vida privada de cada indivíduo, que agora torna-se pública. Paralelamente a isso, ocorre uma não valorização de questões coletivas, demonstrando uma inversão de valores. Partindo deste ponto, o sociólogo discute a superficialidade e impessoalidade presente nas relações atuais.
    Podemos relacionar os conceitos apresentados ao nosso cotidiano. É comum nas redes sociais, por exemplo, observamos uma superexposição voluntária, isto é, que parte do próprio indivíduo, priorizando o “parecer” em detrimento do “ser”, dando ênfase ao efêmero, como apontado por Stuart Hall.

    André Leonenko Cortopassi - RA: 21041915
    Carlos Augusto Peres - RA: 21054615
    Graciela Medina Rivera Guillén - RA: 21050515
    Lucas Bocalon Santos - RA: 21053215
    Lucas Gonçalves Antoniaci - RA: 21017215
    Maria Fernanda Chagas Silva - RA: 21007715
    Mariana Martins Pantuffi - RA: 21000715
    Pedro Caio Feitosa Teles - RA: 21006415

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    1. Muito bem colocada a questão central da entrevista que é a identidade. Ótimo comentário!

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  13. TURMA A - FESCETE (Festival de Cenas Teatrais em Santos)

    Para Zygmunt Bauman, na pós-modernidade, as mudanças ocorrem mais rápido e suas únicas certezas são a multiplicidade e a incansável vontade do homem de tentar mudar a natureza. Antigamente, a única forma de contato era através das comunidades locais, em relações interpessoais, desta forma, os seres humanos esforçavam-se para manter poucos e duradouros laços, em que o rompimento consistiria em prejuízos, no mínimo, emocionais.
    No mundo atual, com as redes sociais, basta um clique para que alguém seja aceito ou deletado do círculo de amizades de outra pessoa, tornando as relações humanas mais numerosas, porém pouco perduráveis e superficiais. No âmbito político, o homem está a caminho de uma nova democracia, em escala global, pois as locais existentes não suprem mais a necessidade de seus povos, que procuram um equilíbrio entre liberdade e segurança, este nunca encontrado, já que de tempos em tempos, o homem abre mão da segurança para ter liberdade e vice-versa.
    Para finalizar, Bauman comenta sobre não existir uma fórmula específica para felicidade e que as pessoas erram ao buscar em outros um modelo a seguir, ainda cita Sócrates, que não se espelhou em ninguém e encontrou um modo de viver único, alternativo e independente do meio.
    Maíra dos Santos Silva RA: 21025615
    Thainara Giacometti RA:21058515
    Bruno Pedro RA:21008415
    Maitê Sales RA:21031115
    Wagner D. C. Asao Cruz RA:21037315
    Maria Paula Fonseca RA:21032715
    Nicole Guerzoni RA:21023615

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    1. Bom comentário! Muito boas observações e pontos levantados!

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  14. TURMA A - JOGO DE HANDEBOL

    Gabriel Carneiro RA:21002215
    Vinicius de Paula RA:21036715
    Fernando Augusto RA:21001015
    Victor Rodrigues RA:21016715
    Lais Nittolo RA:21016015
    Leonardo Monteiro RA:21013015
    Henrique Ferrari RA:21050715

    Zygmunt Bauman, em seu discurso, discorre sobre a fluidez da identidade na pós-modernidade sob a ótica da globalização e da multiplicação das conexões que traz mudanças nos conceitos de relações interpessoais, tornando-as cada vez mais efêmeras. Neste contexto, a noção de democracia e o papel do Estado são redefinidos na tentativa de encontrar a fórmula de ouro do equilíbrio entre segurança e liberdade, revelando o caráter dualista do pensamento do sociólogo, que se aplica tanto na esfera pública quanto na privada. Além disso, Bauman se lança sobre a análise da felicidade, considerando-a fruto do contexto histórico e da construção identitária do ser humano.

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    1. Bom comentário! Aborda de forma sucinta alguns pontos importantes da entrevista.

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  15. Parada Gay - Turma B
    Relacionando o vídeo ao texto de Zygmunt Bauman, percebe-se uma discussão sobre os impactos da globalização na identidade nacional. Conforme dá-se o avanço tecnológico é gerada uma homogenização cultural acerca dos polos globalizados. Aqueles que antes se consideravam parte de uma comunidade nativa (herdada), agora tem a possibilidade de transitar entre diferentes nichos culturais. A globalização propicia a fragmentação das identidades e dos indivíduos, paralelamente a isso emergem-se os movimentos contestatórios a essa fluidez identitária, que se auto afirmam através de fundamentalismos, que frenquentemente se voltam para a violência, imposições ideológicas, coersão e expropriação.
    Bauman diz que ainda não sabe se esse é um momento de transição entre fases distintas ou o surgimento de algo novo. Sendo assim, cabe a esta geração e às próximas decidirem se a democracia irá se articular de forma global, ou permanecer fragmentada.

    Alunos:
    Ana Clara Tomaz Carneiro - RA: 21054115
    Beatriz Lazaro Pinheiro - RA: 21031915
    Karl Malone Magalhães - RA: 21038915
    Larissa Félix C. Santos - RA: 21049715
    Larissa O. Paschoin - RA: 21057315
    Matheus Kojiro Sasaki - RA: 21008615
    Nathalia S. Ramos - RA: 21044715
    Odair Almeida da Silva - RA: -

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    1. Excelente! O grupo foi capaz de apresentar alguns aspectos da entrevista adensando a temática!

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  16. Concerto Musical - Turma A

    Bauman defende a ideia de que as relações humanas acompanham e são modeladas pela temporalidade. Assim acontece com a noção de democracia, que nasce com Aristóteles de um jeito, se reforça no período pós-guerra - democracia ideal e quase inquestionada, uma vez que sucede governos totalitários - e que, hoje, divide opiniões.
    As relações atuais são mais superficiais do que antigamente. A inserção das redes sociais no modo de vida da humanidade contribui muito para essa superficialização. É possível estar em contato com mais pessoas, porém os laços ficam fracos e, as vezes, nem existem, são apenas ilusórios, representados por um status “amigos” delegado por um simples clique. Estamos rodeados por uma multidão, mas cada vez mais solitários.

    As pessoas de antigamente planejavam projetos de vida, o qual procuravam seguir e manter sem muitas mudanças, diferente do que vivemos hoje, onde mudamos constantemente. Porém, o preço do excesso dessa liberdade é a redução da própria segurança. No período democrático é perceptível a livre disseminação de ideias e a rapidez com que são compartilhadas.

    Antes a sociedade era menos dinâmica, prendia-se a planejamentos de vida e procurava os seguir, diferente do que vivemos hoje onde mudamos constantemente. Essa abertura à mudanças veio muito com a democracia, com sinônimo de liberdade. Porém, essa liberdade acabou prejudicando a formação da identidade pessoal, tornou-se algo muito superficial, pois há um excesso e rapidez de informações o qual atrapalham esse processo. Como a identidade é construída através das experiências vividas por cada indivíduo, essa saturação dificulta o estabelecimento de uma identidade.
    Giulia Anni Ferrazzano - RA: 21058315
    Aneliz Nunes Candia - RA: 11026412
    Thayná Gonçalves - RA: 21058715
    Camila Garcia Rocha - RA: 21009715
    Mariana Carrasco de Moura - RA: 21048415
    Fabrício Naccarati Marcon - RA: 21010015
    Cristina Oshima Akama - RA: 21058115
    Katiele A. Santana - RA: 21049615

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    1. Bom comentário! O grupo traz outras perspectivas de identidade e democracia.

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  17. Turma B- Grupo 1- Museu Afro

    Segundo Bauman, hoje, falar de identidade é diferente de falar de identidade nas gerações passadas. A sociedade esta em crise e as identidades modernas estão sendo fragmentadas. Esse fato se dá devido ao fenômeno da globalização e o surgimento de novas tecnologias que aproximam e aceleram as relações interpessoais, tanto quanto a massiva disponibilidade de informações.
    Ao longo da história, a identidade passou por transformações. Em um primeiro momento, devido a concepções políticas, sociais e até limitações físicas, havia uma pré-definição de identidade, na qual o indivíduo era inserido.
    Entretanto, no mundo globalizado, mesmo as distâncias estando "menores", a sociedade tornou-se cada vez mais individualista no âmbito das relações interpessoais. O individuo recebe um fluxo de informações , as quais cabe ao mesmo filtra-las, formando assim sua própria identidade e moldando-a constantemente. O autor fundamenta esse pensamento usando o que ele chama de metáfora do quebra-cabeça, em que assim como o jogo, ao longo da vida agregamos "as peças " (as informações) para no fim tentarmos chegar a uma unidade, o que diferente deste não se alcança, ja que nesse "quebra-cabeça" da vida, sempre faltarão lacunas e espaços a serem preenchidos.

    Alunos:
    Gabriela Negrisiolo Ferreira - RA: 21058615
    Caio Ferreira- RA:21042315
    Paloma Flores- RA:21052315
    Aldair Mateus -RA:21043615
    Francisco Edurado Boldo-RA:21036915
    Guilherme Trindade- RA:21041715

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    1. Bom comentário! O grupo inseriu outras perspectivas às discussões do vídeo.

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  18. Turma B – Culto Religioso Africano

    A respeito do documentário podemos dizer que o entrevistado trata de temas latentes na nossa sociedade, tais como: fragmentação da vida humana, identidade, pós-modernidade, meio-ambiente, ágora pós-moderna (privacidade/confissão das intimidades), perda de laços, decadência da democracia e felicidade. Bauman em contraponto com o “projet de la vie” de Sartre coloca que a vida tornou-se episódica, incerta. O sujeito atual com suas múltiplas identidades não tem certeza do amanhã, tendo em vista o dinamismo social. Aqui tocamos em outro ponto do pensamento de Bauman, que é a identidade: por exemplo a identidade nacional como uma ficção histórica e culturalmente construída. Sobre a pós-modernidade, Bauman diz não saber se é um período de transição para uma nova ordem social ou se é a nova ordem social, o termo “pós” esvazia o conceito. Outro tema latente para Bauman é que há cada vez mais pessoas descrentes em relação à democracia, pois a interpretação de democracia muda através do tempo, o entrevistado chega a brincar sobre Aristóteles, pioneiro no uso do termo, não reconhecer o que chamamos atualmente de democracia. Por fim sobre a felicidade Bauman apoia a receita aristotélica, que é cada pessoa construir seu próprio modo de ser feliz e não imitar modelos preconcebidos, o que é um tanto paradoxal.

    Vinicius Moreira – 21033815
    Gabriel Louredo – 21068415
    Felippe Satoshi – 21002715
    Rodrigo Martins – 21053415
    Raul Lima e Silva - 21016115
    Victor Ferrer Bortoni - 21038415

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    1. Muito bom! O grupo conseguiu sintetizar as falas de Bauman e trazer questionamento validos.

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  19. Turma A – Templo Budista


    Segundo Bauman, a sociedade encontra-se constantemente em transição, sendo que tal mostra-se tão fragmentada a ponto de que são perceptíveis as afirmações de um forte individualismo universalmente presente.
    Observa-se que as autenticidade e confissão de privacidades iniciou um processo de revolução nas identidades formando a liquidez, defendida por Zigmunt Bauman, que evidencia-se nas relações interpessoais da atualidade e é o fator da gênese do conflito entre os precedentes do indivíduo, sendo estes os laços humanos ou algum tipo de comunidade, e o que o autor denomina “rede” – aquilo que conecta e desconecta o mundo ao mesmo tempo e de modo imperceptível para a grande maioria.
    Seguindo a linha de pensamento de conflitos, destaca-se o protagonizado pelas segurança e liberdade. Tais são imutavelmente adversas, porém complementares, pois não há uma sem a outra. Partindo do raciocínio de que liberdade em demasia afeta a segurança – situação vivida em um passado não tão distante – bem como segurança demais priva o indivíduo em inúmeros propósitos, percebe-se um ciclo, ou até mesmo um pivô vitalício e permanente, sendo que o pêndulo, nos dias atuais, direciona-se à segurança.
    Conclui-se que o caráter pessoal é completamente mutável, assim como responsável por decisões que circundam uma gama de opções apresentadas pelo destino, descrito como incontrolável por Zigmunt. Assim, a felicidade é somente e estritamente criada por cada indivíduo, aceitando ou não as provisões conflitantes de incontáveis precursores da personalidade líquida.


    Dariane Souza – 21057415
    Fernanda Silva – 21084915
    Francisco Stanischesk – 21061715
    Marcela Cardoso – 21077915
    Marcelo Camargo – 21051715
    Michel Ramos – 21078915
    Paloma Trevisan – 21084215
    Paula Mendonça – 21063715
    Raquel Izquierdo – 21012115

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    1. Muito bom! O grupo foi capaz de expor o que foi demonstrado na entrevista e adicionar suas observações contribuindo para o debate.

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  21. TURMA A - TRIBO INDÍGENA
    AGNES CLARA ASSOLANT VENCATO - 21021115
    JOÃO VICTOR DALLA POLA - 21004015
    JULIA UEHARA - 21053915
    JULIANA SILVÉRIO CRAVEIRO - 21017715
    RICHARD MATSUO DE BRUM SOARES SILVA - 21061315
    VICTÓRIA MENEZES BATAGLIA - 21085015

    Zygmunt Bauman inicia sua concepção estabelecendo uma relação entre tempo e espaço, evidenciando a alteração de uma dessas vertentes em decorrência da globalização. De acordo com Bauman, aumentam-se os espaços, as informações, os meios de comunicação, mas o tempo continua curto. Em resposta a isso, coloca como consequência a efemeridade das relações interpessoais, da identidade cultural de uma sociedade e de uma nação. Do ponto de vista pessoal, o grupo, ao mesmo tempo em que concorda, também discorda dessa afirmação. É preciso assumir que na pós-modernidade algumas culturas ou individualidades de uma sociedade se transformaram à medida que foram influenciadas por um meio em transformação (transição do totalitarismo para a democracia, por exemplo). Mas, vemos também nos dias atuais que, mesmo com as transformações globais, algumas culturas ainda preservam sua identidade cultural e institucional.
    Outro ponto importante do texto foi à discussão sobre uma possível democracia global. Bauman acredita em uma sociedade totalmente unificada seguindo os preceitos da globalização. Para nós, é uma ideia um tanto quanto ilusória. Para colocá-la em prática, seria necessária a unificação cultural de todo o globo, ignorando as diferenças culturais, étnicas, sociais, religiosas e etc. Acreditamos que isso não seria possível, tornando a ideia de democracia global, a nosso ver, utópica.
    Por fim, sintetizando um ponto que nos chamou a atenção, concordamos com a afirmação de Bauman a respeito da construção de uma identidade individual ao longo da vida. Antigamente, a identidade de cada indivíduo era herdada de seus antepassados, tendo pouca mobilidade social e, de certa forma, seguindo princípios deterministas. Na sociedade atual, com a grande diversidade de culturas, informações, ciências, o individuo precisa construir sua identidade a partir de seus interesses e ir redefinindo o seu eu à medida que seus interesses mudam.

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    1. Excelente! O grupo fez uma reflexão em abordou as principais temáticas da entrevista de Bauman e demonstrou ter refletido sobre o assunto com profundidade.

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  22. Um fato notável nesta entrevista com Zygmunt Bauman é como ele desenvolve seus argumentos não apenas baseado em seus vastos conhecimento como sociólogo como também sua igualmente vasta experiência de vida, vivenciado a transformação da sociedade dentro do pós-modernismo; segundo ele, graças aos notáveis avanços tecnológicos e sociais dos tempos pós-modernos, o próprio conceito de 'identidade' se transformou e passou a ser algo não apenas criado pelo próprio indivíduo ao invés de 'herdado' da comunidade e circunstâncias em que o indivíduo se encontra, mas sim algo que se encontra em constante transformação e redefinição (uma identidade 'líquida' ou 'fragmentada').

    Esse novo conceito de identidade representa tanta uma oportunidade quanto um risco - Se por um lado a quebra do conceito tradicional de identidade e cultura como derivados da comunidade (por exemplo, sua nacionalidade) abre a possibilidade para uma possível 'democracia global', conforme as noções de 'fronteira' perdem força com o desaparecimento de uma identidade baseada em Estado-nação, por outro o enfraquecimento dessas estruturas sociais e a contínua invasão do privado no meio democrático (reservados para discussões de bem comum) pode levar ao enfraquecimento de laços humanos, levando a sociedade como um todo ao colapso conforme nós tornamos cada vez mais solitários dentro da multidão.

    Bauman evita dar um veredicto final, afirmando ele mesmo não possuir habilidades proféticas para dar uma resposta definitiva, ou mesmo afirmar se a 'era' que vivemos é um começo de uma nova ordem social ou simplesmente um período de transição entre a antiga ordem social (marcada pelo medo do autoritarismo dos Estados, especialmente durante e após as grandes Guerras) para uma nova ordem social (marcada pelo desafio de estabelecermos laços humanos em prol do bem comum e consequentemente a democracia).

    (Turma A - Reverta: Arte e Sustentabilidade)

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    1. O grupo sobe captar bem os conceitos de Bauman e exercitou isso em suas discussões. Muito bom!!

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  24. Turma B - Grupo "Baile Funk"

    Alina Silva – 21060615
    Caio Rampazzo – 21065415
    Gabriela de Assiz - 21017815
    Joyce Voltolini - 21050115
    Julia Leone – 21057015
    Letícia Almeida – 21021715
    Maria Helena Sabino – 21061415
    Natalia Bonifácio - 21084615


    Os milhares de jovens “logados” nas redes sociais já se autoproclamaram imersos em uma crise existencial. O fato é que, em tempos de liquidez, a existência torna-se impossível de ser definida ou classificada. Para Stuart Hall, este fenômeno inicia-se com o advento da “modernidade tardia”, o rompimento das barreiras e limites aliado à descentralização da identidade, representada, principalmente, pelos cinco avanços das ciências sociais, que afastaram o sujeito de seu antigo “eu” Iluminista e o mergulharam numa colcha de retalhos, os quais simbolizam, cada um deles, uma identidade a assumir em determinada situação.
    Zygmunt Bauman sugere que essa colcha, que antes era herdada de nossos parentes, hoje é criada aos poucos, pelo próprio indivíduo, com a possibilidade de fragmentar-se inúmeras vezes, simultaneamente. Afastando-se dos maniqueísmos, entramos nas seguintes questões: o enfraquecimento das culturas representa, realmente, um perigo? Seria a definitiva morte do “pertencer” à algo? Ou até, poderíamos nos questionar se estaríamos proclamando um mundo constituído apenas de ilhas (cada indivíduo constituído com aquilo que ele se identifica)?
    Na entrevista de Bauman, ele relaciona a questão de identidade com vários fatores que definem a situação do estado social na pós-modernidade. Destaca que os modismos ao longo da vida do indivíduo atual dinamizam a identidade e visão de mundo do mesmo. Declara ainda que estamos todos conectados, inter-relacionados... Apesar de não identificarmos uma relação direta, até mesmo um terremoto na Malásia afeta o cotidiano de jovens da metrópole de São Paulo, como diz o próprio pensador. Somos todos uma comunidade mundial, aproximados cada vez mais. Apesar disso, dentro desta comunidade global, para uma mesma pessoa há diversas posturas a adotar, vários movimentos a seguir e muitas identidades a assumir.

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    1. Excelente! Muito bom o enfoque nas questões da identidade e a utilização do exemplo da colcha de retalhos.

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  25. Turma B – Arraial Gastronômico no Minhocão

    Karla Gomes - 21066215
    Patrícia Oliveira – 21077515
    Daniel Macedo – 21030415
    Vinicius Rodriges – 21064515
    Leiliane Pessoa - 21084415

    No vídeo "Fronteiras Do Pensamento", após um comparativo entre a sociedade contemporânea e a estrutura social vigente em sua juventude, Bauman estabelece diferenças nas formas da relação indivíduo - sociedade entre estes dois períodos. Há a idéia de que o conceito de identidade sofreu mudanças ao longo do tempo, algo bem notável se tomarmos a história do mundo em geral como um exemplo. A identidade de um indivíduo, antes definida pela comunidade em que vivia, passou a ser fragmentada em diversas identidades diferentes ligadas às diferentes atividades que o indivíduo desempenha em sua vida.
    Uma visão negativa pode ser constatada quando é analisado o efeito que esta fragmentação tem sobre as relações humanas: ocorre a mitigação de laços duradouros, de reais relações sociais, que são substituídas por redes sociais, em que os indivíduos se conectam e se desconectam à sua conveniência.
    Paradoxalmente, ao mesmo tempo em que se constrói um idealismo de união global, se cria também seres isolados em mundos próprios, e também mutantes, sem uma identidade definida.

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    1. Muito bom comentário! Conseguiram abordar bem as questões levantadas pela entrevista do Bauman.

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  26. Turma B
    Grupo 11 – Feira da nossa senhora do Rosário

    Barbara Heliodora Dantas 21055815
    Carlos Henrique Cruz Braz 21059415
    Daniela Moraes de Freitas 21075815
    Eduardo do Nascimento Bilancieri 21050915
    Erika Mayumi Kasai Yamada 21008215
    Isabella de Oliveira Gigek 21011515
    Isadora de Lara Stipler 21046115
    Rodrigo Higa 21052715

    De acordo com a visão do grupo, com base nos textos e no vídeo, percebemos que nossa sociedade pós-modernista é marcada ao mesmo tempo pelos interesses da individualidade e os impactos da coletividade.
    O indivíduo cada vez mais se caracteriza como voltado para seus próprios interesses e há uma desconexão em relação à comunidade. O crescimento gradativo da liberdade gera instabilidade e enfraquecimento das relações interpessoais.
    Por outro lado, a sociedade pós-moderna, com a globalização, vem assumindo um novo conceito de interdependência social, econômica e política.
    Percebe-se então uma disparidade entre o foco coletivo e o individual, pois os dois interesses ao mesmo tempo parecem se complementar e se chocar. A variedade de opções é tão imensa que nenhuma delas realmente tem muito e constante destaque, o que atrapalha a formação da personalidade autêntica de um indivíduo.

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    1. Bom comentário! Abordaram vários aspectos importantes no discurso do Bauman.

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  27. Turma B-Visita a Mesquita
    Giovanna Bonato Matrone 21050415
    Eduardo Santos da Silveira 21050615
    Pedro Casalotti Farhat 21045115
    Heitor Tessari Mendes Kubota 21000915
    Beatriz Pidone Costa 21020215
    Laísa Amorim 21066915
    Matheus Paulo Antiga Peres 21053815

    Tendo como escopo de estudo e de análise as relações interpessoais, Bauman expõem como estas foram e são influenciadas pela pós modernidade. As identidades, antigamente representadas exclusivamente pela nacionalidade, são temas de discussão e de confusão, uma vez que qualquer indivíduo, monido de algum aparelho tecnológico, tem a possibilidade de estar conectado e em contato com pessoas e informações de inúmeros países. As relações, sejam elas com um outrem ou com instituições religiosas, por exemplo, liquefizeram-se, uma vez que o ser humano torna-se, gradativamente, mais individualista e fútil -dá-se como exemplo as novas relações amorosas construídas com o auxílio das redes sociais, que têm como vantagem primeira aproximar os distantes, porém a velocidade que os une é diretamente proporcional à duração destes relacionamentos; propensa a intervenções externas diárias, a sociedade não mais possui um projeto de vida à longo prazo. As instituições políticas e formas de governo, tomando como base a Democracia, sofrem constantes abalos em detrimento das livres e globais manifestações de ideias e ideais. Tem-se, por fim, um novo conceito de mundo e de sociedade: pessoas vazias, solitárias e viajantes num mundo fértil para vários novos conceitos e diretrizes.

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    1. Bom! O grupo resumiu bem as questões acerca da identidade em Bauman.

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