terça-feira, 30 de junho de 2015

Brasil Imigrante - Palestra dia 08/07/2015

Para acompanhar a palestra a ser ministrada pela professora mestranda Mariana, confira os materiais na ementa da disciplina assistindo os videos indicados e fazendo a leitura do texto: Repensando a identidade no contexto das migrações.
O primeiro vídeo você pode conferir abaixo:


Obs.: Assistir até o vídeo 5 desta coleção de videos;


47 comentários:

  1. Olá Pessoal! Conforme conversamos na aula quero que vocês exponham aqui similaridades entre as culturas e as identidades expostas nos videos, sejam elas entre os povos retratados ou entre esses povos e o Brasil. Vejam se vocês notam aspectos em que ocorrem uma mistura ou uma combinação destas culturas e identidades nas comunidades apresentadas.
    Essa atividade, como foi dito, é para ser feita com os grupos dos seminários, sem linhas determinadas e as postagens devem ser até próxima quarta-feira 15/07.
    Aguardo seus comentários ;)

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  2. Grupo Parada LGBT - Turma A
    Gabriel Marques - 21055715
    Giulia Farran Matteo - 21011015
    Matheus Graciosi Pinto - 21030515
    Beatriz Conelheiro - 21044815
    Sofia Martin Melazzo - 21006015
    Diana Moreira dos Santos - 21047415
    Laurielen Rodrigues Lucio - 21066415
    Bruna Fernandes - 21012915
    Victória Luiza Fábio - 21022015

    O documentário exposto em sala de aula, a respeito de migrantes italianos, austríacos, gregos e russos exemplifica muitos conceitos abordados por autores que discorrem acerca do processo de identidade no contexto migrante.
    No documentário, exemplifica-se sem dificuldade o conceito de tradução elaborado por Hall. Por mais que esses povos migrantes mantenham importantes vínculos com seus locais de origem, seja através do idioma, ou através de costumes e culinária, o processo de identidade do migrante vive em permanente negociação com as culturas em que vivem. Sem necessariamente serem assimiladas por tal cultura, a ponto de perderem sua identidade "pré-migratória" mas também aceitando sua nova constituição, sendo permeada por um processo híbrido de formação cultural.
    Além disso, a maneira como o conceito de tradução, de Hall, se articula na vida dos migrantes, é exemplifica através do programa de rádio dos migrantes italianos. Há um momento em que se fala uma espécie de "dialeto" próprio, capaz de juntar a língua mãe ( o italiano ), a língua portuguesa, e também o "gauches" que explicita o regionalismo.
    Como processos intrínsecos dos migrantes, de reafirmação de sua identidade cultural, se perpetuam e reproduzem, costumes exclusivos de seus povos, e isso se vê de maneira comum a todos os imigrantes, desde italianos, até os russos, de diferentes maneiras.
    Os italianos, reforçam seu caráter identitário através da culinária específica de massas, produção de vinhos e outros aspectos.
    Os russos, através do idioma e costumes próprios, como por exemplo, os banhos frios pós sauna, entre outros.
    Os austríacos organizam a apresentação da banda, o idioma é exigido ser falado pelo menos nas casas.
    Os gregos organizam celebrações com costumes específicos, como o da quebra de pratos e sua culinária.
    Independente das especificidades culturais apresentadas, todos esses elementos fazem parte do processo de reafirmação de sua identidade nacional, e se mostra relacionado ao conceito de tradução, cunhado por Hall, uma vez que, há influencias mútuas das culturais que, agora, esses povos migrantes vivenciam.

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  3. GRUPO: MUSEU DO FUTEBOL, TURMA A

    Todos os grupos que foram apresentados nos vídeos possuem em comum a preservação da cultura de origem, seja ela na culinária, no idioma, na música, etc., tentam, de certa forma, manter vivo ao máximo as coisas que lembre o país de origem. Na família é onde isso fica mais visível, pois são nos momentos caseiros que todos conversam no idioma pertencente ao país natal.
    A busca por um novo país é particular de cada grupo, mas as tentativas de preservarem os costumes são parecidas, porém são influenciados pela cultura local, e essa mistura acaba criando uma nova cultura, uma nova identidade, no surgimento de novas palavras, dialetos, novas comidas, que misturam ingredientes locais com os trazidos dos seus países.
    Então, mesmo com a preservação e a manutenção das culturas que na maioria das vezes seus pais e avós trouxeram, todos são brasileiros, vivem agora no Brasil e possuem uma nova identidade, diferente das dos seus pais,e apesar de falarem outro idioma, é o português que prevalece.

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  4. Grupo Festival Cultura Inglesa - Turma A
    Gabriela Grippe - RA. 21052515
    Giovanna Dagel - RA. 21049015
    Maria Victoria Cavalcanti - RA. 21069715
    Mariana Pezzo - RA. 21013315
    Mayara Lontro - RA. 21028715
    Tamara Portis - RA. 21079315

    Durante sua formação, o Brasil recebeu povos de diferentes nações, que se estabeleceram no país em busca de oportunidades de trabalho. É no período pós-colonial que os europeus tiveram maior contingente migratório em direção ao Brasil, entretanto até hoje é comum a vinda dessas populações, constituindo assim, desde os primórdios, o Brasil como um país miscigenado e aberto aos imigrantes de diferentes localidades do mundo: europeus, africanos, asiáticos e suas pluralidades étnicas. No vídeo exposto durante a aula, são apresentados os costumes de quatro culturas: a italiana, a grega, a austríaca e a russa.
    Todas elas apresentam tradições próprias marcantes, como os italianos e sua culinária típica de massas, os gregos e o hábito de quebrar pratos para expressar emoções, os austríacos e a herança musical forte e os russos e seu apreço por bebidas alcoólicas inconfundíveis, como a vodka e a braga. Porém, é nas similaridades que a vivência no Brasil se torna partilhada, facilitando a adaptação em um território completamente distinto para eles.
    Mostra-se habitual nas comunidades europeias um grande apreço pela família e pela perpetuação de práticas através de suas gerações. A família tem caráter central para os imigrantes e é nela que a herança cultural é mantida, com patrimônios gastronômicos, simbólicos e linguísticos específicos. Por exemplo, todas as famílias apresentadas no vídeo manifestaram o costume de se reunir para as refeições.
    Os italianos, os russos e os austríacos conservaram a estima pelo idioma de origem. O vinho, em suas derivações, aparece como a bebida apreciada pela maioria. A música surge como forma de transmitir o legado dos ancestrais, entre os austríacos com a banda de tiroleses e entre os gregos com o bousouki e a dança típica de movimentos sincronizados. Além disso, mesmo diante das dificuldades que é viver como imigrante ou descendente de imigrante, o sentimento de patriotismo brasileiro e, ao mesmo tempo, de manutenção das origens é compartilhado por todos. O estrangeiro não se sente como tal em terras brasileiras, ele é acolhido, é reconhecido, fazendo com que os diferentes povos aqui instalados se unam através do tempo e do espaço.
    A consequência desse processo constante de migrações é uma população mista de raças e culturas, constituindo um povo alegre e receptivo, com orgulho de pertencer a seu país. Ao viajar pelo Brasil, é possível atravessar o mundo inteiro, apenas pela herança das diversas culturas aqui existentes.

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  5. TURMA B - GRUPO 6: TEMPLO BUDISTA

    Joely da Silva Nunes - RA: 21084515
    Karoliny Mesquita de Oliveira - RA: 21074215
    Marina C. Franco - RA: 21015215
    Paulo Henrique Campos Gal - RA: 21027415
    Raul Garcia Simões - RA: 21084715
    Ravi Soares Chagas - RA: 21047815
    Renan Barbosa - RA: 21012015
    Renato Carlos Felix - RA: 21058415

    O documentário mostra as diferentes formas de cultura dos imigrantes e como elas se expressam por meio da culinária, música, dança, língua e em suas tradições. Como dito por Hall, há uma tentativa de se manter as tradições das origens desses povos, ao mesmo tempo em que em alguns casos ocorre uma tradução ou mistura entre a cultura do imigrante e a brasileira. Essa combinação é muito bem representada no caso dos imigrantes italianos, que criaram um dialeto misturando o português gaúcho e o sua língua de origem.
    No caso dos russos, principalmente, a tentativa de manter as suas tradições intactas e viver como se vivia no país de origem é forte. Já os austríacos mantêm a sua cultura enquanto abrem a sua cidade para o turismo e tem prazer em expressar suas tradições para os visitantes. Enquanto isso, os gregos, que moram em São Paulo, tentam manter suas tradições dentro da própria casa no meio de uma cidade cosmopolita. Por fim, o Brasil é a casa dessas e de muitas outras culturas imigrantes, de quase todos os continentes. Um país de muitas contribuições e enormes diversidades culturais e raciais que o formam e que muitas vezes não são valorizadas.

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  6. GRUPO ARRAIAL NO MUSEU – TURMA A
    Ana Beatriz Lino de Oliveira Ra:21055515
    Fellipe Martins Ra:21067715
    Gabriel de Faria Ra:21081515
    Guilherme Barboza Ra: 21063015
    Helder França Ra:21013715
    Tarcizio Rodrigo Melo Ra: 21065015

    O Brasil é um país conhecido mundialmente pela sua vasta diversidade cultural devido ao grande número de grupos de estrangeiros que migraram e ainda migram no país. Através do documentário exposto em sala, pudemos analisar o comportamento de diferentes grupos de imigrantes (italianos, austríacos, russos e gregos) em diferentes regiões do país, nos permitindo analisar como a região pode influenciar no comportamento dos mesmos.
    Assistindo ao documentário com mais atenção, podemos notar que as cidades menores na qual a maior parte da população é composta por descendentes de um mesmo grupo de imigrantes, tende a manter as tradições e a cultura de seu país de maneira mais intensa, praticamente reconstruindo sua terra natal no Brasil, como acontece com os italianos, austríacos e russos. A família grega apresentada, por residir numa cidade cosmopolita como São Paulo, enfrenta maior dificuldade para representar de forma tão real sua terra natal, entretanto mantém firme suas tradições dentro do seu lar.
    Percebemos também que muitas dessas famílias apresentadas mantém suas culturas e costumes de modo tão intenso, que nos questionamos se ainda hoje em seus países as pessoas vivem desse modo, uma vez que com a globalização as famílias tem se tornado cada vez mais parecidas ao redor do mundo, apesar da culinária e do idioma. Fizemos essa observação através da família russa e austríaca apresentada, que se vestem e se comportam como as famílias antigas ou do interior de seu país. Notamos também que essas mesmas famílias parecem se fechar um pouco para cultura brasileira, claro que é inevitável a mistura entre as culturas, porém as famílias se mostram tão tradicionais e típicas, que nos pareceu ocorrer uma certa hegemonia. Entendemos tais comportamentos como uma necessidade de manter a identidade de sua terra natal, para não se esquecer de suas origens e também saciar a saudade.
    Acreditamos que as escolas, as festas, as tradições e costumes mantidos no Brasil, permitem o enriquecimento da nossa pluralidade cultural, que tem facilidade para se adaptar e acolher novos costumes.
    Ao analisar tais comportamentos, pensamos sobre a crise de identidade tratada por Hall em um dos textos discutidos em sala de aula, pois muitos dos descendentes de imigrantes que convivem intensamente com as tradições e culturas dos países descendentes, podem enfrentar a chamada “crise de identidade”, pois apesar de ter nascido no Brasil e ter costumes brasileiros, eles possuem uma maior identificação com a nacionalidade da cultura que mais convivem.

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  7. Dentre as similaridades observadas entre os grupos imigrantes estão: uma maior preferência pela vida rural, a prática das danças e música, a preservação das tradições culinárias por meio das comidas típicas, o exercício do idioma de origem e a manutenção dos costumes: quebrar pratos, usar roupas típicas, fazer massa com a mão, tomar vinho, etc. Todas elas caracterizam um movimento de retorno às raízes, ao passado, ao particular, que se realiza juntamente com o processo de mundialização cultural, de modo que, citando Stuart Hall, "a globalização não parece estar produzindo nem o triunfo do 'global' nem a persistência, em sua velha forma nacionalista, do 'local'. Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostram-se, afinal, mais variados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus oponentes." É notável também a valorização do núcleo familiar por todas as comunidades estrangeiras e a preferência pela transmissão oral das tradições.
    Percebemos que todas essas culturas imigrantes vieram da europa e receberam aqui um valor turístico, devido à tentativa dos estrangeiros de reproduzir no Brasil os cenários europeus de onde vieram.
    Dentro das similaridades existem as diferenças: apesar de adotarem posturas semelhantes com relação às tradições, as danças são diferentes, a culinária é diferente, os idiomas são diferentes, o que faz do Brasil um país de hábitos diversos, culturalmente heterogêneo, onde as heranças imigrantes se misturam com a realidade local, dando origem a adaptações e particularidades que não existem em nenhum outro lugar. Um exemplo disso é o dialeto criado pelos imigrantes italianos, que mistura a língua portuguesa, a italiana e o "gauchês". A mistura entre culturas fica também evidente no caso dos austríacos, cujas práticas relacionadas à música ficam na intersecção entre o clássico e o caipira.
    Não diferentemente do resto do Brasil, essas populações imigrantes se inserem no fenômeno do hibridismo identitário, sendo um pouco brasileiros, um pouco russos, gregos, austríacos, italianos, etc.

    Gabriela Kalleder - 21001615
    Giulia Marques - 21058215
    Ivo Tavella - 21012515
    Juliana Dio - 21047215
    Karina Tiemi - 21055415
    Lívia Arcocha - 21014015
    Marina Convertino - 21006515
    Turma B - grupo 4 - Adus

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  8. GRUPO 9 - MUSEU DO IMIGRANTE - TURMA B

    Na reportagem é possível identificar o foco na apresentação dos elementos da tradição de cada grupo de imigrantes ou de descendentes destes. Os gregos, por exemplo, durante as festividades familiares arremessavam pratos no chão, da mesma forma que dançavam ao som de um instrumento de corda típico do país, o qual trazia forma à musica de referencia a um filme citado no vídeo (assim como a dança também era referência). Os italianos mostravam sua tradição no jogo de dedos (cuja explicação foi relativamente incompreensível), e principalmente nas massas, por exemplo, quando a italiana entrevistada explicou que a massa de macarrão devia ser feita a mão, com ingredientes típicos , para se ter o ponto exato da mesma. Nos russos, o banho com choque térmico para se ter um "organismo mais forte" e a substituição da bebida do pais originário para uma bebida local, pois não se encontrava a primeira aqui, demonstrava fortemente essa tradição e tradução. Os exemplos apresentados demonstram uma grande similaridade: O uso da identidade nacional como um mecanismo de afirmação aqui no Brasil. Em meio às dificuldades de assimilar e sincretizar, colocar sua identidade originária (como os povos da reportagem) cria um meio de adaptação destes povos imigrantes aqui no país. Aspectos de combinação não foram observados no vídeo, por tratar peculiaridades de cada povo, mas fora do vídeo, na realidade brasileira, o próprio sincretismo constitui a tradução. Tal se vê nos povos africanos com a religião, nos italianos com o macarrão de domingo, mas feito com massa pronta e acompanhado de refrigerante, as artes marciais mistas de lutas japonesas, americanas, chinesas, e mesmo a culinária do nosso país que se tornou uma enorme mistura cultural de forma geral, afinal, temos fast-foods, pizzarias, arroz com feijão, restaurantes japoneses, etc.

    André Faraga - RA: 21056415
    Andressa Vizin - RA: 21026615
    Arthur Gandini - RA: 21031415
    Geovany Mendes - RA: 21054715
    Guilherme Lira - RA: 21048915
    Laiane Durso - RA: 21062315
    Marcelo Neves - RA: 21076015
    Matheus Corrêa - RA: 21052015

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    1. Bom! A “combinação” ou a tradução que Stuart Hall fala pode ser vista na criação daquele dialeto dos italianos que mistura diferentes línguas, do país de origem com as do país de destino, e também com os austríacos com a senhora tocando a música “Luar do sertão” na citara, instrumento austríaco.

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  9. (Museu da diversidade - Turma A)
    Gabrielle Rosa - RA:21074015
    Giuliana Griletti - RA:21046315
    Larissa de Carvalho - RA:21050015
    Patrícia Figueira - RA:21056615
    Lucas Espinidola - RA:21053715
    Leonardo Godoy - RA:21048815
    Tomas Soares - RA:21029215

    Como visto na apresentação do dia 08/07, na aula de identidade e cultura, a presença do estrangeiro na sociedade é de caráter vital para a manutenção de velhas culturas e para o estabelecimento de novos costumes e novas culturas. Tal importância é refutada pelo ideal da globalização e pela eliminação de fronteiras geográficas. Ocorre que quando um imigrante está em solo estrangeiro, há um intercâmbio de tradições e interações sociais, que contribui para a mudança, não somente do imigrante, como, para a mudança da sociedade que é periférica a ele. O imigrante acaba se tornando um agente de mudanças sociais no âmbito em que está inserido. Deve se notar, que apesar da forte ligação com seu país de origem, o imigrante não exclui seu pertencimento a sociedade Brasileira, inclusive contribuindo para a miscigenação da população. Outro aspecto fortemente pontuado na apresentação, é o do nacionalismo exarcebado, quando o indivíduo está fora do seu país de origem.Por exemplo, o orgulho dos gregos com suas tradições e costumes, e o desejo de mante-las mesmo estando no Brasil. Contribui ainda para uma mais fácil adaptação do estrangeiro ao Brasil, que aqui, devido a nossa formação histórica, já temos um povo formado por diferentes culturas e credos, que resulta em uma sociedade já altamente miscigenada e diversificada, transformando o Brasil em um lugar, onde ninguém é, de fato, um estrangeiro.

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  10. Grupo 13 - Feira Tradicional Boliviana - Turma A

    Abner H. Bezerra Arrais - RA: 21052115
    Bruno Correa - RA: 21027815
    Glaucia Bellei Neix - RA: 21071115
    Luiz Gonzaga de Lima - RA: 21016215
    Marina Kiyoko - RA: 21056215
    Natália de S. Bueno - RA: 21064615
    Vinicius Marques Pitanga - RA: 21009015
    Yuri Ilemburg - RA: 21044315

    Temos no Brasil uma pluralidade enorme de culturas e somos, em maioria, descendentes de imigrantes vindos de diversos continentes.
    O documentário, apresentado na sala, ilustra essa diversidade existente no país, apresentando diversos tipos culturais que formam o Brasil e o processo de adaptação dos mesmos, absorvendo elementos culturais aqui presentes e contribuindo para transformações das culturas nacionais, em um processo contínuo de fusão.
    Os italianos, os mais comunicativos dos imigrantes apresentados no documentário, trazem consigo um sotaque muito forte e até mesmo dialetos que misturam o italiano, o português e gírias gaúchas. Dão muito valor a família e, como tradição, em destaque, herdaram o costume de tomar vinho, os jogos e a culinária, composta por massas feitas à mão.
    Os gregos se mostram muito orgulhosos de sua origem, exaltando traços como a beleza, o intelecto e o estado de espírito. São muito apegados aos ritos culturais (música e dança com a quebra de pratos) e às crenças (representação do olho grego como talismã que tira o mau olhado).
    Já os russos, os mais fechados dentre os povos abordados pelos vídeos, têm como traço significativo a tradição de mulheres usarem vestidos longos e lenços e homens usarem barbas. Na culinária, há o hábito de se cozinhar com a família. Valorizam o idioma, o que é possível notar pelas aulas de russo aplicada nas escolas.
    Por fim, os austríacos se mostraram muito tradicionais. A arquitetura, a música, a vestimenta e a culinária, com a ajuda do local frio e montanhoso, mantêm características da Áustria, na intenção de deixar o vilarejo o mais parecido possível com a terra natal.
    Diante de todos os comportamentos, por mais diferentes que sejam, é possível notar similaridades, como a base constituída na família e as tradições, todas mantidas por gerações e passadas de pais para filhos.
    Todos estes imigrantes encontraram, no Brasil, um lugar para chamar de seu.
    Afinal, “Pátria é quem acolhe.”

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  11. TURMA A - JOGO DE HANDEBOL

    Gabriel Carneiro RA: 21002215
    Fernando Augusto RA: 21001015
    Vinicius de Paula RA: 21036715
    Lais Nittolo RA: 21016015
    Leonardo Monteiro RA: 21013015
    Henrique Ferrari RA: 21050715

    O vídeo apresentado tem como temática central a exposição de diversos grupos imigrantes e suas culturas em território brasileiro através de lugares de memória como danças típicas, gastronomia, festas, preservação da língua, musicalidade, tanto nas celebrações em grupo quanto no cotidiano.
    Nota-se que algumas práticas trazidas são dissonantes aos territórios em que os imigrantes estão estabelecidos como no momento em que é mostrado os russos usando uma lareira na região mato-grossense. Outro fato que gera estranheza é a celebração grega que tem como ápice a quebra de pratos.
    Todos esses elementos são englobados no contexto do processo identitários dos imigrantes que trazem para outro território sua cultura de origem. No entanto, por mais que haja uma tentativa de preservação cultural ela dificilmente será conservada em sua totalidade, pois essa identidade mantêm contato com outras culturas, com ambientes novos, costumes diferentes, um bombardeio de novas informações que acabam atingindo essa cultura imigrante que não será necessariamente alterada, mas que estará inserida em um novo contexto, dialogando com outras culturas diferentes.
    Uma forma de ilustrar esse processo é o dialeto da rádio italiana. Portanto, esse choque acaba redefinindo identidades, segundo Stuart Hall, há na sociedade moderna essa pluralidade, um deslocamento de identidade que compõe a nossa atual sociedade híbrida.
    O Brasil é um excelente exemplo, diversidade é a melhor palavra que define nosso povo. Por uma questão histórica somos a síntese de diferentes grupos, com diferentes culturas e constituímos nossa identidade baseada nesse processo.

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  13. Turma B - Visita a Mesquita
    Giovanna Bonato Matrone 21050415
    Eduardo Santos da Silveira 21050615
    Pedro Casalotti Farhat 21045115
    Heitor Tessari Mendes Kubota 21000915
    Beatriz Pidone Costa 21020215
    Laísa Amorim 21066915
    Matheus Paulo Antiga Peres 21053815

    As comunidades retratadas nos vídeos são formadas, ao que Stuart Hall define: “culturas nacionais como comunidades imaginadas”. Segundo Hall, as culturas nacionais são uma forma de diferenciação das culturas modernas. Costume e aspectos de uma sociedade tradicional foram realocados para as identidades culturais. Sendo essa, “um sistema de representação cultural”, como por exemplo, o cidadão brasileiro com descendência russa, que diz: “ Eu tenho orgulho de ser um russo, aqui no Mato Grosso”; ou o grego: “Ser grego, é ser tudo”.
    “As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre a nação, sentidos com os quais podemos nos identificar, constroem identidades” (Hall, 2006, p.13). É nessa perspectiva que a identidade das pessoas que vivem nas comunidades apresentadas nos vídeos é formada.
    Outro aspecto muito relevante nessas comunidades, diz a respeito da coerção, controle que a identidade pode ser ferramenta. Segundo Foucault, citado por Leonora Corsini, “mais importante do que descobri o que somos, seria recusar o que somos”. Ou seja os imigrantes dos vídeos, recusam uma participação de “brasilidade” em sua identidade, entretanto, falam o português, estão no Brasil e utilizam terras brasileiras para formação de renda.
    Corsini mostra, Hall denomina, este fenômeno: “tradução”. Em que, mesmo mantendo importantes peculiaridades com seu lugares de origem e algumas tradições familiares, tanto os migrantes ou imigrantes que se instalaram em novos países quanto suas gerações futuras, não pretendem voltar ao seu lugar de origem e estão em constante combinação harmônica com as culturas em que vivem

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    2. Muito bom! Cuidado com essa interpretação do Foucault, levando em consideração as relações de poder, resistência e produção de modos de vida exposta no texto da Leonora Corsini. Não é possível afirmar que aqueles imigrantes se “recusam uma participação de “brasilidade” em sua identidade”, eles estão se valendo de recursos como vínculos através dessas comunidades, suas línguas e costumes buscando manter o mínimo possível sua identidade de origem.

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  14. Reverta: Arte e Sustentabilidade (turma A)

    O Brasil é o país de destino de muitos imigrantes que saem de sua terra natal e vem em busca de novas oportunidades, porém não necessariamente com o intuito de quebrar o seu vínculo sua origem. O vídeo exibido em aula mostrou quatro nacionalidades (italiana, grega, russa e austríaca) que usam de diversos artifícios para manter a identidade nacional de cada grupo.
    Conforme apresentado, a música, a lingua materna, a culinária, a forma de divisão familiar, a divisão do trabalho, a construção civil, os acessórios e vestimentas  e até mesmo o território escolhido para se fixarem, foram artifícios encontrados para a preservação da identidade nacional desses imigrantes.
    No entanto, cada nacionalidade possui a sua peculiaridade: os italianos se mostraram mais comunicativos e atenciosos, com uma forte ligação entre o ofício e o lazer  (produzir o próprio vinho, farinha de milho); os gregos se apresentaram de forma mais ritualista, demonstrando grande orgulho de sua nacionalidade; os russos pareceram mais simplistas e rurais, vivendo de forma fechada em uma vila contruída aos moldes de seus costumes (saunas em casa, vestimentas típicas dos antigos vilarejos russos); os austríacos se mostraram mais receptivos e tradicionais, sendo muito aberto aos turistas, e mantiveram na sua contrução familiar a educação de um músico, um artesão, entre outras produções artísticas.
    Ou seja, apesar de todos se valerem dos mesmos artifícios para manter sua cultura, a forma de reprodução dessa cultura, interesses e costumes, será sempre diferente dos demais imigrantes e da própria cultura brasileira. O Brasil, como um país extremamente miscigenado é receptivo às culturas mais diversas, formado pela união de diversas culturas, designando um verdadeiro "melting pot" cultural que permite a relação e assimilação pacífica de identidades e culturas estrangeiras, formando-se inclusive identidades locais híbridas.

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  15. Grupo Museu da Imigração – Turma A Carolina Yuki - RA: 21026315 Clérito Leonardo de Moraes Rossati - RA: 21072515 Fabiano Agostinho Pereira - RA: 21059615 Felipe Cavalheiro de Souza - RA: 21059515 João Vitor Vicente - RA: 21024615 Matheus Klinger Ramos - RA:21027215 Vinicius de Souza Gomes Alvez - RA: 21028415

    A imigração no Brasil pós colonial foi intensificada durante as duas Grandes Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945), quando o país recebeu pessoas vindas de diferentes partes do mundo, mas, sobretudo da Europa, que tentavam fugir dos conflitos. Dentre eles destacam-se gregos, italianos, austríacos e russos, os quais foram importantes por reafirmar a cultura miscigenada do Brasil através dos costumes trazidos para o Brasil, onde todas as culturas sempre coexistiram em harmonia.

    São Paulo é o berço da imigração grega no Brasil. Os gregos possuem orgulho de suas origens e são marcados, por sua alegria, suas músicas, além disso, expressam o seu estado de espírito nas danças – traços que carregaram até hoje e os expressam em seu país imigrante. Entretanto, a tradição de quebra pratos - ato que serve para colocar para fora as alegrias e emoções sentidas – é a características que mais cara essa cultura, e portanto, os gregos não a deixam perder; não se intimidam em expressá-la no Brasil, por mais que o traço não seja comum.

    Os gregos são também marcados por suas superstições, tal como o olho grego - amuleto que tira o “mau olhado”. Ainda preservam a culinária típica que traz a união das famílias e dos brasileiros.

    Na cidade de Cuiabá, colônia de russos, todas as mulheres usam vestidos longos e largos, cabelos longos presos e enfeitados com lenços, o que pode distingui-las do modo da brasileira se vestir. Os homens, por sua vez usam de barbas longas. Da mesma forma que o paladar une os gregos, assim acontece com os russos: a raga: bebida russa feita da fermentação de frutas (parece com cachaça) ainda é feita e consumida no Brasil, bem como a culinária.

    O dialeto é russo é preservado em escolas dos próprios russos, mas, além disso, as crianças freqüentam a escola publica de sua cidade como uma maneira de inserir os jovens no contexto brasileiro.

    Santa Catarina foi o local escolhido para morar pelos imigrantes austríacos, devido ao clima frio e regiões montanhosas, semelhantes as das regiões austríacas. A tradição musical se destaca entre os descendentes, sendo que cada família possui ao menos um musico e uma banda desde que chegaram no Brasil. A comidas típicas são: macarrão frito, chucrute e carne assada. Os imigrantes da Áustria, também se preocupam em manter seu

    dialeto preservado entre as gerações, tal como os russos, por isso eles se reúnem para ouvir uma radio em alemão – dialeto característico do país natal.

    Por sua vez, os italianos apresentados no vídeo, se reúnem na cidade de Antoni Prado – composta em 90% de descendentes ou os próprios imigrantes da Itália. A arquitetura clássica da cidade foi construída pelos primeiros imigrantes.

    Além disso, a manufatura no meio rural – com moinho de farinha de milho e parreiras de cultivos – são traços trazidos e implementados no Brasil se maneira semelhante como na Itália. As vestimentas são típicas bem como o sotaque. O fator curioso foi o surgimento do Italian: um dialeto que mistura a língua italiana, a brasileira, e o modo de falar dos gaúchos.

    Percebe-se assim, que por mais que as culturas tenham sofrido alterações com o contado com o povo brasileiro, os imigrantes expostos não perdem seus costumes típicos, de maneira que os distingue, mas também os aproxima do brasileiro, pela suas peculiaridades. Além disso, a culinária é um dos principais fatores que une os povos, seja numa mesa em família ou em um restaurante típico.

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  16. Turma A – Templo Budista
    Dariane Souza – 21057415
    Fernanda Silva – 21084915
    Francisco Stanischesk – 21061715
    Marcela Cardoso – 21077915
    Marcelo Camargo – 21051715
    Michel Ramos – 21078915
    Paloma Trevisan – 21084215
    Paula Mendonça – 21063715
    Raquel Izquierdo – 21012115

    Pode-se citar que a partir da década de 30 do século XVI, iniciou-se o fluxo de imigrantes para o Brasil, sendo estes os lusitanos com o objetivo de desenvolvimento da indústria açucareira. Entretanto, somente após o ano de 1818, intensificou-se o processo de vinda de imigrantes, sendo estes também não-portugueses, a partir da expansão do território e da indústria do café.
    Sabe-se que após a abolição da escravidão em 1888, deu-se a gênese da necessidade da implementação da mão-de-obra, sendo que esta foi constituída por imigrantes.
    Os povos que aqui se fixaram, seguindo os mais diversos ramos de negócio, como os italianos no ramo da vinicultura, tinham como objetivo melhorar suas condições de vida, ao mesmo tempo que mantinham sua tradição, que pela “tradução” gera uma mistura de costumes entre os nativos e os imigrantes.
    Seguindo essa vertente, pode-se citar o conceito de “nação” apresentado por Hall, onde tal é uma comunidade simbólica, ou seja, um sistema de representação cultural, e por tal há a construção de uma identidade, sendo esta não somente individual, mas também coletiva. Um grande exemplo de tal é a comunidade russa apresentada em um dos vídeos, onde mesmo com a implementação da cultura brasileira, estes ainda estão presos a uma identidade coletiva da nação de origem, bem como os gregos, que mantém os costumes relacionados á comemorações e a simbologias religiosas.

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    1. Bom! Gostaria que vocês tivessem se detido mais as análises das comunidades apresentadas nos vídeos.

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  17. Turma B – Culto Religioso Africano

    Vinicius Moreira – 21033815
    Gabriel Louredo – 21068415
    Felippe Satoshi – 21002715
    Rodrigo Martins – 21053415
    Raul Lima e Silva - 21016115
    Victor Ferrer Bortoni - 21038415

    O enfraquecimento das metrópoles ocasionado pela Segunda Guerra Mundial e a consequente descolonização de países periféricos criou um êxodo de migrantes, que movido por uma perspectiva de melhoria nas condições de vida, rumaram em direção a países centrais do ocidente, em um fenômeno iniciado de forma maciça nas décadas de 40 e 50 e amplificado com o advento da globalização recentemente.

    Os migrantes vindos dos mais diversos países se concentraram de forma mais significativa em países centrais do ocidente, formando enclaves étnicos minoritários que tem na cultura uma unidade. Estes enclaves rompem com a pureza das identidades tradicionais e lançam o conceito de identidades híbridas através, por exemplo, da tradução, conceito de Stuart Hall no qual o migrante vive em constante negociação entre a cultura de seu país natal e a cultura de seu país de destino, sem ser completamente assimilada por esta.

    O vídeo mostra através de enclaves italianos, austríacos, gregos e russos uma convivência entre a cultura brasileira e estrangeira, onde os migrantes e seus descendentes cultivam sua identidade nacional seja pela saudade de sua terra natal ou até mesmo como forma de resistência, como explicitado por Foucault: “a resistência como relação estratégica para inventar ou subverter modalidades de poder”. Ao assistir o vídeo, outra coisa que chama a atenção é a relação dos italianos com sua língua natal, a língua portuguesa e o “gauchês”, onde a criação de um dialeto próprio mantém a relação de “independência” destes em relação à cultura brasileira, pois nas palavras de Fanon: “O homem que possui uma linguagem, possui também o mundo que se expressa e está implicado nesta linguagem”, ou seja, ao adotar o português os imigrantes se veem inseridos na identidade nacional do Brasil, o que leva ao hibridismo cultural e a uma ruptura com suas identidades naturais.

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  18. Alunos:
    Gabriela Negrisiolo Ferreira - RA: 21058615
    Caio Ferreira- RA:21042315
    Paloma Flores- RA:21052315
    Aldair Mateus -RA:21043615
    Francisco Edurado Boldo-RA:21036915
    Guilherme Trindade- RA:21041715

    Grupo 1 - turma B- Museu Afro :

    Essa reportagem aborda a enorme diversidade cultural existente no Brasil, retratando a vida de diferentes povos (nesse caso europeus) no território brasileiro. Diante disso podemos perceber similaridades entre eles, já que todos possuem a necessidade de perpetuar cada tradição, não deixando que a experiência de viver em outro país faça com que ela seja perdida ao longo do tempo. A exemplo disso temos a reprodução de danças, festas e rituais, como os gregos que jogam pratos no chão para "desabafar" e, os russos que logo após a sauna se banham em água fria, alegando fazer bem para a saúde; com músicas e culinária típica de cada lugar em questão, tendo muito vinho entre os italianos, assim como suas famosas massas (que, como foi dito na reportagem, são feitas manualmente, pois acredita-se que assim o sabor se torna mais intenso); com a prática frequente de suas línguas nativas, normalmente dentro de casa, com a família, como os russos que aprendem sua língua desde pequenos, apresentando até uma dificuldade no português da escola, os austríacos que conversam em alemão no ambiente familiar, e um exemplo curioso dos italianos, que misturam o italiano, o português e o "gauchês", criando um tipo de linguagem única, e até sigilosa, como o próprio italiano entrevistado coloca; e ainda um predomínio do estilo de vida rural, mais pacato e tranquilo.

    As imigrações em questão modificam o sistema puro de identidade do individuo, no qual ele estaria em seu país de origem, dando margem ao conceito tratado pelo autor Stuart Hall, no que diz respeito às identidades hibridas. O individuo, ao sair de sua terra natal, entrelaça as culturas por ele vivida, mantendo, assim, aspectos das duas, sem uma romper totalmente a outra. Em alguns momentos do programa podemos notar esse sincretismo cultural, misturando aspectos de cada nação estrangeira com a brasileira, como no caso do restaurante tipicamente grego da família apresentada, onde há uma bandeira do Brasil estendida na parede, e quando uma senhora austríaca toca Luiz Gonzaga na cítara (instrumento comumente usado em países de língua alemã).

    Portanto, esses vídeos acabam demonstrando que não há realmente essa barreira cultural intensa em que muitos ainda acreditam, achando que os imigrantes não incorporam aspectos brasileiros em seu dia-a-dia, dando cada vez mais crédito ao pensamento de Hall.

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  19. Grupo da Parada LGBT - Turma B
    Ana Clara Tomaz Carneiro - RA: 21054115
    Beatriz Lazaro Pinheiro - RA: 21031915
    Karl Malone Magalhães - RA: 21038915
    Larissa Félix C. Santos - RA: 21049715
    Larissa O. Paschoin - RA: 21057315
    Matheus Kojiro Sasaki - RA: 21008615
    Nathalia S. Ramos - RA: 21044715
    Odair Almeida da Silva - RA: RA: 21048715
    Thaís Regina Mendes da Silva - RA 21070115

    Conforme visto na reportagem, a similaridade entre as culturas dos povos retratados se mostra mais explícita em aspectos como a preservação do idioma, através da música e tradições orais, das festividades, e principalmente através da gastronomia.
    Esse último fator mostra-se essencial no cotidiano desses grupos, como os Crucrutres austríacos e a Braska russa. A partir daí, esses povos imigrantes passaram por um processo de assimilação com a cultura brasileira. É o caso da culinária italiana que apesar de ser um traço cultural forte, já foi completamente incorporado ao dia-a-dia brasileiro.
    Outro aspecto explícito de assimilação são as relações entre as línguas, isto é, a incorporação de palavras de outras línguas no português, por exemplo: Nhoque e Pizza - massas italianas (entre outras comidas), a palavra Confette (no português confete) também se origina da língua italiana.
    A questão da língua também é perceptível nos sotaques. Um exemplo bem claro é o sotaque paulista o qual há elementos linguísticos e entonações características da cultura italiana.
    Entretanto pode – se observar um contraponto em relação a identidade essencialmente na parte mostrada sobre os russos na reportagem. O descendente de russo diz que é russo, mesmo nascendo no Brasil (MT). Observa-se que ele tenta estabelecer uma identidade fixa através da preservação da cultura de sua família mantendo assim viva a tradição.
    Portanto observa-se que no brasil é relativamente fácil a assimilação entre culturas, entretanto há liberdade para diversas identidades dentro do Brasil.

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  20. Turma B - Baile Funk
    Alina Silva – 21060615
    Caio Rampazzo – 21065415
    Gabriela de Assiz - 21017815
    Joyce Voltolini - 21050115
    Julia Leone – 21057015
    Letícia Almeida – 21021715
    Maria Helena Sabino – 21061415
    Natalia Bonifácio - 21084615

    Multiplicidade, sincretismo, assimilação. O Brasil é um país amplamente cultural que soma a multiplicidade de todas as nações. As intersecções de todas as assimilações nos formam, sobretudo pela imigração.
    O documentário apresentado nos mostra a vida dos imigrantes - italianos, russos, austríacos e gregos -, no Brasil. Cada um com suas especificidades no "jeito de fazer", todavia similares no modus operandi.
    Ambas culturas são rapidamente identificadas pelo que Benedict Anderson chama de comunidades imaginadas. Lingua, vestimenta, festas, músicas e modo de vida são símbolos constituintes do discurso nacional. Ao mostrar a cena de pessoas quebrando pratos em grande êxtase, torna-se supérfluo dizer qual sua “nacionalidade”, o próprio símbolo a nomeia. A tradição é buscada e evidenciada; o olhar do outro sugere isto certamente. Não se pratica como religiosidade, mas sim como necessidade.
    Apesar da busca permanente pela reafirmação da cultura, símbolos e nacionalidade, encontram-se sob um verdadeiro processo de tradução (Robins). Hall discorre sobre o termo: “tradução. Este conceito descreve aquelas formações de indentidade que atravessam e interceptam as fronteiras naturais, compostas por pessoas que foram dispersadas”. Essas pessoas pertencentes as chamadas “culturas híbridas” passaram por um intenso processo de transferência. Estão irrevogavelmente traduzidas (Hall); assim, mesmo reconstruindo a tradição, estão imersas pela tradução.
    O documentário mostra a comunidade italiana no sul do país. Esta preserva seu passado e memórias da terra de origem, todavia, abriga uma rádio falada em italian, dialeto que mistura português e italiano.
    Seja pela vodka ou pelo vinho, os imigrantes são carregados pelos seus símbolos e estes, por sua vez, traduzem-se gradualmente.

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    1. Turma B - Arraial Gastronômico no Minhocão

      Daniel Macedo de Abreu Santa Rosa - 21030415
      Karla Gomes de Souza - 21066215
      Leiliane Pessoa da Silva - 21084415
      Patricia Sousa de Oliveira - 21077515

      Com base nos vídeos apresentados em sala de aula e nos textos Repensando a Identidade no contexto das migrações de Leonora Corsini e leituras de aulas anteriores, analisamos as identidades e culturas de diferentes comunidades de imigrantes existentes no Brasil. Pontuando a existência de similaridades e diferenças, e as relações sociais destes com a cultura brasileira.
      É possível relacionar o documentário Brasil Imigrante às idéias do texto de Stuart Hall. É bem nítido a presença do sujeito sociológico preservado de alguma maneira em diferentes lugares do Brasil. Embora milhares de italianos tenham imigrado para o Brasil e hoje se tenha milhões de descendentes, a maioria acabou passando pelo processo de síntese cultural, e se transformando no sujeito pós-moderno, principalmente nos grandes centros urbanos. Mas nas cidades, vilas e colônias mostradas no documentário, podemos ver que alguns grupos mantiveram a identidade do lugar de onde seus antepassados vieram, sem que houvesse contato e trocas culturais com outros povos. Como, por exemplo, a comunidade italiana Antônio Prado, com o jogo de amora que só os mais velhos da comunidade entendem como funciona. Na culinária, a massa feita artesanalmente para ser considerada italiana, a farinha de milho produzida por uma descendente de italiano preservando as heranças e costumes, estes símbolos já estão inseridos na tradição do povoado trazidos por imigrantes que não esqueceram as suas origens.
      Pode parecer estranho, mas os italianos que vivem na cidade mostrada na primeira parte do vídeo, se identificam como italianos, e não como brasileiros. O mesmo vale para os russos e austríacos, que se identificam muito mais como sendo naturais da terra de seus descendentes do que como brasileiros, um fato observado com a valorização dos idiomas, e costumes preservados na comunidade destes. A única ressalva, é que no caso dos italianos mostrados, eles tem um dialeto específico que mistura a língua portuguesa, com a italiana e com o sotaque gaúcho, mas ainda assim mantém em grande parte sua cultura original intocada. Talvez os gregos tenham tido mais contato com as brasilidades, pois falavam fluentemente o português e não tinham sotaque grego. Eles preservaram algumas tradições e costumes, mas não usam roupas típicas por exemplo, mas algo em comum foi a presença do vinho semelhante aos italianos. É interessante notar que a existência desses grupos dessa maneira tão tradicional depende de uma condição que era comum no lugar de onde os imigrantes vieram: o isolamento. São cidades, vilas ou colônias que estão afastados do resto do Brasil, onde apenas descendentes de um único povo vivem ali. Se os imigrantes que deram origem à essas pessoas do documentário tivessem morado em centros urbanos como São Paulo, o contato com outras culturas seria inevitável e consequentemente afetaria seus modos de viver, além de criar uma adaptação da cultura desses indivíduos por decorrência desse contato constante com o diferente. Seria impossível manter todas as tradições, as vestes típicas, a culinária e até a língua nativa convivendo com as diversidades. É o caso dos italianos, por exemplo, que vieram para São Paulo. Ou dos japoneses também, alemães, etc.
      Dentre essas similaridades identificamos a valorização da família e das pessoas de mesma origem, o surgimento de comunidades para não sofrerem com o esquecimento das tradições, do pertencimento aos seus respectivos países. Além dos símbolos de cada nação preservados seja na memória ou em matérias, porém sempre lembrando as oportunidades que encontraram no Brasil, mas preservando suas origens. Já as diferenças baseiam-se fortemente nas crenças de cada povo, acompanhadas da música e comida que são fatores perceptivelmente distintos.

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    2. Julia Leone 15 de julho de 2015 13:24
      Turma B - Baile Funk
      Muito bom!

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    3. Karla Gomes 15 de julho de 2015 13:44
      Turma B - Arraial Gastronômico no Minhocão
      Bom! Senti que vocês ressaltaram bem os pontos de separação, deixando um pouco de lado os pontos de junção que demonstram as similaridades e os hibridismos, mas é possível perceber que houve uma densa reflexão do grupo.

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  21. Orquestra Sinfonica - Turma A
    Giulia Anni Ferrazzano - RA: 21058315
    Aneliz Nunes Candia - RA: 11026412
    Thayná Gonçalves - RA: 21058715
    Camila Garcia Rocha - RA: 21009715
    Mariana Carrasco de Moura - RA: 21048415
    Fabrício Naccarati Marcon - RA: 21010015
    Cristina Oshima Akama - RA: 21058115
    Katiele A. Santana - RA: 21049615

    Com o processo de migração, os costumes de uma nação são transportados para outros territórios, ocasionando um sincretismo cultural. A partir desse fato, algumas delas vão se perdendo, porém existem aqueles imigrantes que, mesmo habitando outro território, ainda mantém viva a cultura de seus ancestrais.
    Podemos relacionar os vídeos apresentados com os termos tradição e tradução, mencionados no texto de Stuart Hall: a memória é um grande alicerce para a tradição, por isso ela precisa ser constantemente alimentada e transmitida, para que não se perca com o passar do tempo. Isso fica explícito nos vídeos e, podemos tomar como exemplo, o hábito das mulheres russas de ensinarem as receitas tradicionais para suas filhas. É perceptível que as tradições não estão fechadas para transformações e adaptações. Essas modificações podem ser relacionadas ao termo tradução, no qual a tradição passa por consecutivas influências locais, havendo uma espécie de fusão cultural. Um exemplo apresentado no vídeo, é a comunidade italiana, que criou um dialeto local, o talian, a partir da mistura da língua portuguesa com o italiano e o sotaque gaúcho.
    Mesmo tendo origens diferentes, é possível identificar possíveis semelhanças entre as culturas tradicionais. Alguns costumes se destacam, como as comemorações animadas, danças típicas e o hábito de fazer refeições em família. O papel da mulher também é semelhante: desde pequenas realizam atividades domésticas que são designadas somente a elas, tais como o preparo das refeições.
    É interessante notar que mesmo vindo das mais variadas nacionalidades, esses povos encontraram, em diversas regiões do país, locais para se estabelecerem e desenvolverem a cultura de sua nação, inclusive de forma, em partes, isolada da sociedade brasileira. Um exemplo claro é o dos Russos, que possuem seu próprio recanto fechado e contam com uma escola municipal destinada à sua colônia, a “Escola Municipal Colônia Russa”. Além disso, possuem áreas destinadas a agricultura e processos tecnológicos, como a irrigação.

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  22. Turma B - Grupo 03 - Festa de Cultura Latina

    Caroline Satye (21055615)
    Gabriel Ishiara (21071715)
    Hector Palma (21026215)
    João Gabriel Calabrez (21079215)
    Joyce Neves (21063115)
    Vinícius Risério (21055015)
    Wagner Val (21049315)

    Esta série de vídeos, nos mostrou uma grande variação de identidades e culturas dentro de nosso país, há presença apenas de europeus, que de certa forma, como Stuart Hall mostra e é perceptível, qual estamos fora de nosso “habitat” nos unimos muito mais fortemente com aqueles no qual tem traços semelhantes. Sentindo-se então mais próximos do país que emigraram. Algo que chamou a atenção do grupo, foi que cada identidade nacional apresentada, é um “pedacinho” de seus países no Brasil. Como Antônio Prado, no qual 90% da população, descende de italianos, sendo à cidade brasileira “mais” italiana.
    Percebe-se que há similaridade cultural em diversos pontos, sendo os mais explícitos, o idioma (russos e austríacos, falam seus idiomas em casa), preservando-o por meio da música, tradições orais (repasse de histórias e jogos) e a gastronomia (todos tendo uma “bebida oficial”) este conjunto de característica, os faz pertencentes àquele grupo.
    Bebidas (não somente elas, podemos citar as sopas russas, Pizza, Nhoque, e até mesmo à moda de milão) que acabaram se assimilando à cultura brasileira, exemplo disso o Whisky e a Vodka, também há, incorporação de palavras, como estas citadas. Uma cultura que muito nos influencia, é à italiana, até pelo fato dos idiomas serem derivados do latim, tornando “fácil” este processo, palavras como “Tchau” (Ti-ao); “Dueto” (Dueto); “Pizza” (Pitiça). Que hoje são utilizadas por nós.
    Assim, constatamos o quão mesmo estando longe de seus países nativos, sentem-se pertencentes a eles, e influenciam à cultura brasileira com gostos, tradições, palavras, formando uma Cultura Brasileira/Identidade Nacional, de certa forma “Globalizada”.
    A globalização, ao explorar a diferenciação “local” sem eliminara tendência à homogeneização “global”, acaba produzindo uma nova articulação entre as duas instâncias. Um bom exemplo disso é, como visto no vídeo, o idioma híbrido criado na cidade mais italiana do Brasil, Antônio Prado, onde há a junção do italiano com o português. O curioso é que nem italianos nem brasileiros entendem tal idioma, apenas os moradores locais, aqueles que cresceram ouvindo e aprendendo tal língua.
    Esse é um perfeito exemplo do efeito social denominado por Stuart Hall como "fantasia colonial" - a ideia da comunidade étnica como um lugar “fechado”, puro, culturalmente tradicional e intocado pelas práticas coloniais da modernidade. Vista como uma periferia muito cara ao pensamento ocidental, que tende a gostar apenas de seus nativos, considerados como ‘puros’, e de seus lugares exóticos, considerados como ‘intocados’.

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    1. Excelente! Apenas sugiro vocês repensarem o uso do conceito de “fantasia colonial” do Stuart Hall para esse exemplo. O exemplo mais próximo, para mim, seriam as comunidades Amish dos Estados Unidos que vivem afastadas de tudo e de todos em uma tentativa extrema de conservação e preservação, sendo até mesmo, algumas, auto sustentáveis. Mas não consigo vê-las como algo puro e intocado, nenhuma delas, até porque todas elas falam a língua local e é muito difícil não ter nenhum contato.

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  23. GRUPO FESTA DO ROSÁRIO
    RA 21011515 Isabella de Oliveira Gigek
    RA 21046115 Isadora de Lara Stipler
    RA 21052715 Rodrigo Higa
    RA 21059415 Carlos Henrique Cruz Braz
    RA 21055815 Barbara Heliodora Ribeiro Cesar Dantas
    RA 21075815 Daniela Moraes de Freitas

    Através do material apresentado, é possível notar que as semelhanças começam na valorização e exacerbação da nacional de cada povo e sua identidade nacional.
    A partir disso, começa a formação de grupos e agrupamentos de manifestação tradicional, que contribuem para similaridades como a arquitetura do lugar de origem, gastronomia típica, música e dança tradicionais, nomes do país/cultura de origem. Também fica claro que todos tentam manter viva a língua de origem, assim como os costumes e tradições: jogo [amora], tradições na comida típica [moinho, a massa feita à mão], crenças típicas [olho grego, quebrar pratos], vestimenta [os vestidos das mulheres russas, a vestimenta típica austríaca].
    Na questão de influência, são muitos os exemplos da troca.
    O Italian - dialeto local que mistura o gauches, italiano e português é um grande exemplo dessa troca entre o querer manter as tradições e o querer pertencer à cultura local, que resulta em influências inesperadas. Temos também a questão dos nomes pois nomes e sobrenomes tradicionais de culturas com grandes colônias no Brasil se tornaram comum mesmo fora das colônias (como portugueses e italianos).
    A música sofre grande influência nesse aspecto: temos ritmos gregos e italianos conhecidos, música clássica vinda da Áustria, o sertanejo do Brasil;
    Ainda é possível listar o futebol (crianças da colonia russa jogavam futebol), gastronomia (a polenta italiana, comida no Brasil; o vinho - de origem grega - aparece nas colônias de italianos e austríacos) e a religão (italianos estavam fazendo a oração a São Francisco; russos seguem o cristianismo ortodoxo, porém ambos tbm estão presentes no Brasil).

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  24. Grupo Museu do Imigração – Turma A
    André Leonenko Cortopassi 21041915
    Carlos Augusto Peres 21054615
    Graciela Medina Rivera Guillén 21050515
    Lucas Bocalon Santos - RA: 21053215
    Lucas Gonçalves Antoniaci 21017215
    Maria Fernanda Chagas Silva 21007715
    Mariana Martins Pantuffi 21000715
    Pedro Caio Feitosa Teles 21006415

    Os italianos, de modo semelhante aos brasileiros, se mostram receptivos e dispostos a compartilhar seus costumes, diferentemente da comunidade russa apresentada no documentário: estes se mostraram reservados, característica que provavelmente ajudou na preservação da cultura, visto que as vestimentas e a língua permanecem extremamente fiéis àquelas trazidas pelos fundadores do núcleo, quando imigraram para o Brasil – tendo, inclusive, dificuldade no aprendizado da língua portuguesa.
    Enquanto isso, a comunidade austríaca demonstrou maior miscigenação de sua cultura com a brasileira, traço observado quando a banda da cidade de Treze Tílias executou uma canção brasileira com típicos instrumentos austríacos. Já os gregos, a apesar de enfatizar a música e a dança com meios de expressão das emoções (conduta familiar aos brasileiros), mostraram seus próprios métodos para tanto, como o quebrar dos pratos.
    No entanto, a culinária é um ponto de convergência entre todas as culturas. A produção da própria comida é um processo de manutenção dos costumes: em três das quatro famílias mostradas (italiana, russa e austríaca), a preparação é tarefa da mulher, e as refeições são feitas em família –são também momentos utilizados para a reprodução de tradições, tal como a língua.

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  25. Grupo: Cultura Indígena. Tuma: A
    O Brasil é conhecido pela sua grande diversidade cultural, isso se deve à grande mistura de diferentes povos e raças que imigram por todo continente brasileiro. É muito comum encontrar pessoas de diferentes nacionalidades que vieram para o Brasil em busca de melhores condições de vida. O documentário mostra o estilo de vida desses imigrantes, que muitas vezes trazem consigo seus costumes, incorporando-os à cultura brasileira.
    A cidade de Antônio Prado, no Rio grande do sul, é conhecida pelos imigrantes italianos que lá se instalaram trazendo consigo costumes como o cultivo de barreirais de uva, alimentos com sua base em massas e um novo tipo de língua que mistura o italiano, português e gauches, chamado de Talian. Já São Paulo encontra-se o berço da civilização grega no Brasil, entre os costumes trazidos, está a quebra de pratos, dança e musicas típicas. Os russos foram os que trouxeram seus costumes de uma maneira mais forte, mulheres usam vestidos compridos e largos, cabelos compridos e cobertos por lenços, de acordo com a religião ortodoxa. Os homens têm longas barbas e grande parte dos moradores não falam português. Os austríacos trouxeram consigo a estrutura das casas austríaca, musicas, comidas típicas e família sempre reunida durante as refeições.
    A cultura brasileira foi formada através da miscigenação de várias outras espalhadas por todo o mundo, todo brasileiro carrega consigo os costumes de seus descendentes, sejam eles japoneses, alemães, italianos, indígenas, portugueses, afrodescendentes etc. Portanto, precisamos desconstruir certos preconceitos que alguns tem em relação aos imigrantes, pois somos uma mistura dos mesmos, tanto na cultura, como em nossa identidade.

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  26. As similaridades das identidades dos grupos étnicos apresentados (italianos, gregos, russos e austríacos) estão em que todos conservam suas características de semelhança que lhes aproximam de seus países de origem, por exemplo: jogos, festas, tradições comportamentais, festas e tradições. Característica muito forte também desta tentativa de manutenção da identidade nacional é o uso de sua língua natal, ou um dialeto que se aproxime de tal.
    Quanto às culturas, a base familiar é algo muito forte (todos receberam a reportagem com suas famílias) e é no âmbito familiar que ocorre a transmissão dos valores ancestrais dos imigrantes para as gerações mais novas de seus respectivos núcleos.
    A mistura na identidade é visível na forma aberta (alguns mais outros menos, mas ainda assim receptivos) que esses imigrantes receberam pessoas desconhecidas (equipe de TV) e falaram sobre particularidade suas; essa receptividade é uma característica muito mais brasileira do que dos lugares de origem deles.

    TURMA A - FESCETE (Festival de Cenas Teatrais em Santos)

    Maíra dos Santos Silva RA: 21025615
    Thainara Giacometti RA:21058515
    Bruno Pedro RA:21008415
    Maitê Sales RA:21031115
    Wagner D. C. Asao Cruz RA:21037315
    Maria Paula Fonseca RA:21032715
    Nicole Guerzoni RA:21023615

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    1. Muito bom! Gostaria que tivessem explorado mais os exemplos dos vídeos, mais detalhadamente.

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  27. Este comentário foi removido pelo autor.

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