Prezados alunos,
foi um prazer ter estado com vocês nesse quadrimestre, tanto pela excelência do debate quanto pelos brilhantes trabalhos de campo.
Seguem notas finais.
NOTAS FINAIS 2014 - Identidade e Cultura
Assim que estiver liberado no sistema eu lançarei também lá.
Abraços
Profa. Dra. Ana Maria Dietrich
Esse é tempo de partido, tempo de homens partidos. Em vão percorremos volumes, viajamos e nos colorimos. (Carlos Drummond de Andrade)
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segunda-feira, 1 de setembro de 2014
domingo, 31 de agosto de 2014
UFABC acústico: sarau e sessão de gravação
Na última palestra da mestranda Marissel Marques comentamos a respeito da inauguração do espaço acústico na UFABC e de sua intervenção neste evento que ocorrerá dia 12/09/2014. Os ingressos são gratuitos e serão distribuidos no dia a partir das 16h.
As informações constam em:
https://www.facebook.com/group s/ufabc/786887511331887/
https://www.facebook.com/event s/698614720206425/
As informações constam em:
https://www.facebook.com/group
https://www.facebook.com/event
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Palestra 4 - Arte e ciência em Pina Bausch
Palestra
4 - Arte e ciência em Pina Bausch
29.8
(6ª. Feira) 19h às 21h, Auditório 4,
Beta
Arte e
ciência em Pina Bausch.
Marissel Marques. Bacharel em Dança e mestranda do Programa
de Pós Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e da Matemática.
Orientadora: Profa. Dra. Ana Maria Dietrich.
1. Filme 2001 - Odisséia no espaço (1968) e Pina (2011)
– com intuito de proporcionar a fruição estética e discussão sobre as obras
fílmicas.
2. Diferença conceitual entre a Ciência Clássica e a
Ciência Moderna.
3. Conceitos de técnica e tecnologia. Exemplos da
tecnologia com a fotografia e o cinema, relacionando com as transformações do
meio de comunicação e da arte.
4. Conceito sobre Arte e Dança apontando para as
interferências da visão científica.
- Materiais didáticos utilizados
(vídeos, músicas, etc.)
1. Filme 2001 - Odisséia no espaço (1968) e Pina (2011)
2. Apresentação em Prezi
- Bibliografia
1. Palacio, Garcia E.M. et. al. Caderno de
Ibero-America: Introdução aos estudos CTS
(ciência, tecnologia e sociedade). 2003.
Disponível
em
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/kenia/materiais/Livro_CTS_OEI.pdf
2. Silva, Eliana R. Olhar Dança-Teatro: uma proposta em
movimento. IV Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2010.
Disponível
em
http://portalabrace.org/vicongresso/pesquisadanca/Eliana%20Rodrigues%20Silva%20-%20Olhar%20Dan%E7a%20teatro.pdf
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segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Palestra 3 - Cultura oral em Sento Sé (BA)
DIA 26/08:
(3ª. Feira) 21h às 23h, sala 203, alfa 2
Ana Catarina Martinelli
Braga. Historiadora e mestranda do Programa de Pós Graduação em Planejamento e
Gestão do Território. Orientadora: Profa. Dra. Silvia Helena Passarelli.
Objetivo da Aula: Proporcionar ao discente o conhecimento e a
reflexão sobre os conceitos de memória e identidade social através da pesquisa
de campo subsidiada pela ferramenta da História Oral.
TÓPICOS QUE
SERÃO ABORDADOS EM SALA DE AULA:
- Trajetória da pesquisa.
- O conceito de Memória e Identidade – (HALBWACHS, 1968)
(POLLACK, 1992).
- Identificação dos
conceitos de memória e identidade no Caso Sento-Sé.
- Exposição do Documentário
“Adeus Rodelas” (primeira parte) (duração de 10 minutos)
- Debate aberto (dúvidas e
argumentações) , exposição da questão a ser respondida pelos alunos.
MATERIAIS
DIDÁTICOS UTILIZADOS:
- “Adeus Rodelas”
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YVv-3aFkRfw
BIBLIOGRAFIA
BRAGA, A. C., Santo Sé Sento-sé e a construção da Barragem do
Sobradinho: a memória de um povo. Disponível em http://identidadeseculturasanadiet.blogspot.com.br/2014/07/links-para-assistir-o-documentarioadeus.html
HALBWACHS, Maurice. A
memória coletiva. Vértice. São Paulo, SP. 1990. Diusponível em: http://pt.scribd.com/doc/ 48811146/Maurice-Halbwachs-A- Memoria-Coletiva
POLLACK, Michel. Memória
Esquecimento e Silêncio. São Paulo, SP. Disponível em:
http://www.uel.br/cch/cdph/ arqtxt/Memoria_esquecimento_ silencio.pdf
__________________. Memória e Identidade Social. Revista Estudos Históricos. Vol, .n. 10. 1992. P. 200-212.
http://www.uel.br/cch/cdph/
__________________. Memória e Identidade Social. Revista Estudos Históricos. Vol, .n. 10. 1992. P. 200-212.
Disponível em: http://reviravoltadesign.com/080929_raiaviva/info/wpgz/wpcontent/uploads/2006/12/memoria_e_identidade_social.pdf
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Selecione alguém de sua família e realize uma
entrevista com essa pessoa tendo como base uma pergunta: Para você qual o sentido da vida?
A partir da entrevista
coletada elaborem um texto de 15 a 20 linhas identificando os conceitos de memória e identidade na
trajetória de vida do colaborador entrevistado. O texto deve conter citações do
colaborador que identifiquem os conceitos estudados.
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Santo Sé,
Sobradinho
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Palestra 2 - Projeto Batuclagem: refletindo sobre a educação não formal em Identidade e Cultura.
DIA
22/08: (6ª. Feira) 21h às 23h, sala 203, alfa 2
Luiz Henrique Portela Faria. Historiador e mestrando do Programa de Pós
Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e da Matemática.
Orientadora: Profa. Dra. Ana Maria Dietrich.
Tópicos da aula:
1) Apresentação do
Projeto Batuclagem
Objetivos, metodologias,
público alvos e resultados obtidos com o projeto de extensão.
2) Histórico do Projeto
Sua trajetória de 2011-2013
e a continuidade em 2014.
3) Educação não formal e
meio ambiente no Batuclagem
"O que significa
Educação não formal?" e sua aplicação no projeto Batuclagem.
4) Conceito de
arte-educação segundo Ana Mae Barbosa:
Arte/Educação é todo e
qualquer trabalho consciente para desenvolver a relação de públicos (criança,
comunidades, terceira idade etc.) com a arte. Ensino de arte tem compromisso
com continuidade e currículo, quer seja educação formal ou informal. Arte
Educação foi o termo usado por meus mestres. Eu acrescentei o hífen,
Arte-Educação, no momento em que arte era recusada pelos educadores, nos anos
de sua introdução obrigatória no currículo escolar, em torno de 1973-1974, para
dar ideia de diálogo e mútuo pertencimento entre as duas áreas. Na época, meus
mestres gostaram da ideia. Recentemente, em 2000, um linguista nos aconselhou a
usar a barra, pois este sinal, sim, é que significa mútuo pertencimento. Tanto
é assim que a barra é muito usada em endereços de sites, quando um assunto
específico está dentro de outro mais amplo. Mas Arte/Educação e ensino de arte
são faces diferentes de uma mesma moeda, a moeda concreta da intimidade com a
arte (BARBOSA, 2009, p.01).
Materiais didáticos
1) Blog do projeto
Página do facebook
2) Entrevista com Ana Mãe Barbosa - Fapesp
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/370/entrevistados/ana_mae_barbosa_1998.htm
3) Oficinas de educação ambiental gravadas em DVD's
4) Fotos do projeto
5) Histórias inéditas que estão no livro "Batuclagem e a magia das
Histórias" (atualmente no prelo).
Bibliografia
Educação não formal - Martha Marandino disponível em
http://www.geenf.fe.usp.br/v2/wp-content/uploads/2013/09/Educa%C3%A7%C3%A3o-n%C3%A3o-formal.pdf
Contação de Histórias como estratégia pedagógica na Educação Infantil e
no Ensino Fundamental disponível em
http://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/viewArticle/4643
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São necessárias iniciativas como esta na Universidade? Por que a
Universidade deve transcender o ensino de universitários, atingindo também o
ensino infantil ou médio?
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Palestra 1 - Gênero em Identidade e Cultura
19.8 (3ª. Feira) 21h às 23h, sala 203, alfa 2
Andreia Moreira. Psicóloga da Prefeitura Municipal de Santo André. Aluna
especial do Programa de Pós Graduação em Ensino, História e Filosofia das
Ciências e da Matemática. Orientadora: Profa. Dra. Ana Maria Dietrich.
Tópicos
que serão abordados em sala de aula
· Identidade
e Sexualidade
· Identidades
de Gênero
Aula expositiva, com base nos textos indicados na
bibliografia, com debate e discussão do vídeo e música.
Materiais
didáticos
· Vídeo:
A influência da mídia na formação das identidades de gênero/sexualidade/ normalidade
· Musica:
Ney Mato Grosso para reflexão: O que é ser homem?
Bibliografia
Conceito de Gênero. Formação de Professoras/es em Gênero,
Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Curso Gênero e
diversidade na escola. Módulo 2. Disponível em:
LOPES, F. Masculinidades: reflexões em torno de seus
aspectos históricos, culturais e sociais. Disponível em http://www.revistacontemporaneos.com.br/n8/dossie/masculinidadesreflexoes.PDF
MOREIRA, Andreia. Heterossexualidade compulsória. Disponível em
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Comente as questões
de gênero presentes na musica de Ney Mato Grosso: Homem com H
Quando eu estava prá nascer
De vez em quando eu ouvia
Eu ouvia a mãe dizer:
"Ai meu Deus como eu queria
Que esse cabra fosse home
Cabra macho prá danar"
Ah! Mamãe aqui estou eu
Mamãe aqui estou eu
Sou homem com H
E como sou!
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heteronormatividade,
identidade e cultura
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Mesa Literatura e Violência - FLIP Paranapiacaba
Na aula de 08/08/14 de IDENTIDADE E CULTURA pudemos assistir a mesa Literatura e Violência, no auditório do Bloco Beta, na UFABC- campus São Bernardo, como pré atividade FLIP Paranapiacaba, que acontecerá na Vila de Paranapiacaba nos próximos dias 6 e 7 de Setembro. A atividade foi organizada pela docente da UFABC Andrea Paula dos Santos, que ministra aulas de Identidade e Cultura no período matutino.
POR COSMO LIMA
discente BCH/ UFABC
Destaques: Pão-Poesia / Apresentação dos autores / Oficina de Escrita Criativa
Autores: Conceição Bastos / Hélio Neri / José Geraldo Neris / Rubens Jardim / Org. FLIP - Rosana Banharoli / Kiosan
Vejam meus apontamentos:
Rosana Banharoli – Apresentou motivação da criação da FLIP, escritores de grande talento mas sem destaque no meio literário;
Vinicius Canhoto – Mostrou sua Antologia de Contos mencionando um caso de estupro de uma estudante francesa, em um trem com 60 passageiros que não foram capaz de impedir a violência e esse tema acabou gerando um inspiração para escrita de contos com a temática violência. Aborda a presença do conflito/violência na produção humana. http://infernoriscadoagiz.wordpress.com/
Rubem Jardim – Editor de Jornal – Antologia 50 anos Movimento Catequese Poética; Apresentação a Catequese Poética, Lindolf Bell – (Claudio Viller, Roberto Piva, Álvaro Alvares de Faria) Movimento histórico fundado na necessidade de comunicar e de romper com as limitações da Década de 60 (Regime Militar) para a Publicação de livros. Através de Saraus e leituras Públicas de divulgação e venda dos livros. Linguagem de contestação e indignação nos textos eram elementos comuns do Grupo. Discutiu a atual situação do mercado editorial e a mercantilização da literatura. “Até que em fim; Dei em nada; Dei em MIM”.
Kiosan de Oliveira – O mundo Black Power de Tayó / OMO-OBA Histórias de Princesas / O mar que banha a Ilha de Goré / (Livro infantil temática, princesas africanas) Livro animando no canal Futura Sábado as 12 e domingo as 14. – Relatou as experiências infantis de racismo (violência). Os revezes e dificuldades e desventuras de uma infância marcada, pelas violências sofridas no processo educacional. Os desencorajamentos por ser mulher e negra e sua trajetória como escritora e seu processo de criação de identidade. E sua participação no MNU (Movimento Negro Unificado) a 30 anos;
Hélio Neri – Um pedaço de chuva no Bolso – Resgate de pesquisa Afro/Ameríndia – Busca manter a tradição oral e histórica dos povos originais. Citação de Manuel de Barros – Reverencia ao Cotidiano como base para a criação;
Conceição Bastos – Coletivo tantas letras – Diário de uma mulher em rota de chuva.
Formada em Serviço Social – Escritora cm experiência em ações sociais e projeto de erradicação do trabalho infantil. Leitura do texto tema Violência na Literatura: Título-Rapunzel.
O retorno às ruas contra o racismo, denunciando o genocídio negro pro mundo.
Vejam matéria sobre o tema Racismo discutida em Sala de aula
POR KATIARA OLIVEIRA
"Nas margens da cidade vejo um camburão.
Protegendo a propriedade à mando do patrão
Tratando preto ainda como escravo fujão
Advinha quem provoca nossa divisão?"
Katiara [1]
Recentemente circulou um post com uma foto de uma coluna de jonal impresso [2] nas redes sociais no qual uma menina negra de 10 anos, chamada Kauane, solicitava ajuda financeira para poder realizar seu sonho, que seria o alisamento de seu cabelo, pois seus pais não tinham condições de pagar este procedimento estético. A notícia fez-me refletir sobre as diferentes maneiras, diretas ou indiretas, de se destruir um povo e, por isso, a relacionei com um trecho de uma das canções do grupo de rap Racionais MC's: “É a nossa destruição que eles querem; física, mentalmente, o mais que puderem”. Postei um comentário no post, efetuando esta associação entre este rap e práticas genocidas, ressaltando as semelhanças, diferenças e a relação dialética entre a destruição física e mental de um povo e destacando ainda a hibridização do racismo em nossas relações sociais cotidianas.
O motivo da garota desejar tanto este procedimento estético torna-se mais inquietante ao constatarmos que, em sua fala: “...sou negra e sofro bullying dos meus colegas” que a palavra “bullying” oculta e mascara a causa real do seu sofrimento, que é o racismo. A ocultação e descaracterização de situações racistas por meio da utilização de certos termos, como bullying ou injúria racial, configura-se como uma estratégia da ideologia burguesa de ressiginificação de atos discriminatórios que ocorrem diariamente em diferentes espaços, dentre eles em instituições estatais, como as educacionais. Um agravante é a resposta à essas discriminações que nos leva a questionar o porque não é assumido como racismo.
A solução apontada no texto do jornal é a adoção de um tratamento estético que irá mascarar os traços africanos da menina. Tal “solução” reafirma, reforça e naturaliza o ideário racista que postula a superioridade e os valores de uma determinada raça, no caso a branca, sob as demais. A solução apontada no texto do jornal, é a adoção de um procedimento estético que irá mascarar os traços africanos da menina, naturalizando dessa forma seu sofrimento. Essa supervalorização da estética branca, reinvindicada por uma criança negra, e sua família, com apoio da mídia e muitos de seus leitores, evidencia o poder da ideologia racista e, também, caracteriza-se como uma das manifestações do processo de genocídio perpetrado contra o povo negro.
Embora o genocídio de um povo seja comumente identificado como um processo de extinção física de uma determinada raça ou etnia, (como ocorreu com alguns povos nativos e como vêm ocorrendo com o povo palestinoi) ele também manifesta-se em todas as esferas de nossas vidas. No caso de Kauane identificamos uma manifestação indireta do genocídio de sua negritude com a adoção da cultura do embranquecimento para escapar das humilhações e sofrimento. Mesmo Kauane afirmando-se enquanto negra, e, neste caso, negativamente, ela terá poucas chances de conhecer, por meio da escola; a história africana, a cultura negra e as contribuições do seu povo, a fim de apreender a história da humanidade. Sem estes subsídios Kauane dificilmente terá orgulho de sua ancestralidade e se reconhecerá como parte da continuidade que evidencia a forte identidade de resistência[3] do povo negro brasileiro.
Leia a matéria completa publicada na Revista Contemporartes
Heterossexualidade compulsória: Pelo direito de ser
POR ANDREIA MOREIRA
"O nome é bem mais do que nome: o além da coisa,
coisa livre de coisa, circulando" Drummond
Um nome: mulher é desse lugar posso falar. Um lugar que comporta além da coisa, que flui, que circula. Um nome e muitas identidades em uma só mulher, que horas é barrado pela normatividade social que pretende em seu contexto que sejamos homogêneas.
Sim há sempre algo de intangível na singularidade da mulher, algo de certa forma mítico, que não apresenta características suficientes para ser percebido ou entendido, que tende a enganar a percepção, algo que escapa.
E não pretendo desvendar o mistério da mulher, apenas pensar no contorno que bordeia esse quadro.
Seria em detrimento dessa parte de nós que não se pode controlar nem prever que através dos tempos as sociedades buscam padrões normalizantes? Sustentaríamos a condição de viver livres sem nome, sem lugar?
Temos um corpo biológico, natural e esse corpo é atravessado pela cultura (do latim colere, que significa cultivar). Esse corpo biológico, do sexo masculino ou feminino vai sendo “cultivado”, segundo os atributos sociais, para ser homem ou mulher o que irá lhe conferir sua identidade de gênero.
Ao menos é assim que a sociedade impõe sua narrativa naturalizante, para poder ditar as regras de como se deve viver. Elegendo um padrão, e logo todos o identificam como normal, limitando e restringindo as diversas formas de vivências. Em meio a toda essa homogeneidade, pessoas que não seguem esses padrões normativos são vistas como anormais e imperfeitos.
“As normas funcionam como princípio normalizador das práticas sociais”. Butler defende uma desmontagem de todo tipo de identidade de gênero que oprime as singularidades humanas que não se encaixam. (BUTLER, 2006, p. 69)
Essa homogeneidade dos padrões normativos é limitadora, não há lugar para a singularidade, para as diversas manifestações possíveis de identidades (no plural!).
Ver matéria completa em Revista Contemporartes
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