sexta-feira, 24 de julho de 2015

Identidade Étnica e Identidade Nacional - Palestra dia 27/07

Após ler o texto (des)Caminhos da Identidadeacompanhar palestra da professora mestranda Mariana e assistir ao vídeo "Entre dois mundos: Brasil e Japão", postem seus textos de no máximo 10 linhas de modo a relacionar as características da imigação japonesa com os conceitos de identidade etnica e identidade nacional abordados em Stuart Hall e em Roberto Cardoso de Oliveira.
ATENÇÃO: Vocês têm até o dia 31/07 para realizar esta atividade! 





48 comentários:

  1. Grupo museu do futebol
    Tanto para Hall quanto para Roberto Cardoso de Oliveira o individuo residente em um sociedade anfitriã tende ao hibridismo,característica que pode ser percebida no trecho da reportagem que mostra que culturas totalmente opostas que tendem a interagir, como na passagem em que uma japonesa residente no Brasil afirma que no início da imigração os seus descendentes cultivavam o habito de falar o japonês dentro de casa e bem como o casamento entre descendentes, fatos que não ocorrem mais pois com passar do tempo as culturas se misturaram.
    Sendo assim, para Hall a etnia é um termo que utilizamos para nos referir as características culturais,logica,religião e etc,que são partilhados por um povo. As etnias são sempre híbridas.

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    2. Muito bom! Senti falta da menção da identidade nacional.

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  2. Turma B – Culto Religioso Africano

    Vinicius Moreira – 21033815
    Gabriel Louredo – 21068415
    Felippe Satoshi – 21002715
    Rodrigo Martins – 21053415
    Raul Lima e Silva - 21016115
    Victor Ferrer Bortoni - 21038415

    O vídeo "Entre dois mundos: Brasil e Japão" trata da questão da imigração japonesa no Brasil, abordando fatos históricos relativos à chegada dos primeiros imigrantes, de forma traçar um paralelo com a vida de seus descendentes no contexto atual.

    A imigração japonesa, como outras, revelou um choque de realidade do migrante perante sua nova nação, e este passa segundo Hall, a viver em constante negociação entre as culturas natal e adotada, num conceito conhecido como tradução, exemplificado no vídeo através dos descendentes de japoneses, pois estes, apesar de nascidos no Brasil, criaram uma identidade híbrida, que mescla a sua identidade enquanto brasileiro com a preservação de parte da identidade de seus antepassados.

    É possível ainda, traçar um paralelo em relação a teoria barthiana relativa ao processo de identificação étnica, uma vez que a integração do migrante pode não ser imediata, o que causa como mostrado no vídeo, humilhação por parte da identidade dominante ao detentor da identidade estrangeira. O exemplo de tal teoria pode ser visto a partir de Kokei Uehara, imigrante japonês humilhado por não dominar a língua portuguesa.

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    1. Bom! Poderiam ter distinguido mais a identidade étnica e nacional.

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  4. Grupo 13 - Feira Tradicional Boliviana - Turma A

    Abner H. Bezerra Arrais - RA: 21052115
    Bruno Correa - RA: 21027815
    Glaucia Bellei Neix - RA: 21071115
    Luiz Gonzaga de Lima - RA: 21016215
    Marina Kiyoko - RA: 21056215
    Natália de S. Bueno - RA: 21064615
    Vinicius Marques Pitanga - RA: 21009015
    Yuri Ilemburg - RA: 21044315

    Segundo Benedict Anderson (1983), a identidade nacional é uma “comunidade imaginada”, composta por elementos como narrativa da nação, ênfase nas origens e mito fundacional, que têm como objetivo unificar os indivíduos, independente das diferenças de classe, gênero e raça. Já o termo etnia é utilizado para nos referirmos às características culturais, como língua, religião e costumes, partilhadas por um povo. No vídeo “Entre dois mundos: Brasil e Japão”, fica clara a afirmação de que “as nações modernas são, todas, híbrido-culturais”, pois os brasileiros passaram a interagir diretamente com a cultura nipônica, consumindo suas comidas, lendo mangás e fazendo cosplays, enquanto os japoneses, por exemplo, perderam, com o tempo, a tradição de manter sua língua falada dentro de casa e se tornaram abertos à música brasileira. A religião e o culto ao buda são referências para identidade étnica. Já a identidade nacional pode ser notada no evento “Dia do Brasil”, que acontece em Nagoya, e pelo entrevistado Everton, que estava vestindo a camisa da seleção brasileira.

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  5. Alunos:
    Gabriela Negrisiolo Ferreira - RA: 21058615
    Caio Ferreira- RA:21042315
    Paloma Flores- RA:21052315
    Aldair Mateus -RA:21043615
    Francisco Edurado Boldo-RA:21036915
    Guilherme Trindade- RA:21041715

    Grupo : Museu Afro Brasil

    A imigração japonesa ocorreu no Brasil, no início do século xx, por causa da superpopulação em seu país, e o Brasil os recebeu pela falta de mão de obra nas suas plantações de café. Por acreditar em ser temporária a estadia, os japoneses se concentraram e mantiveram sua cultura quase intacta; e esse é um dos motivos por esta ser tão forte no Brasil até hoje.
    Segundo Stuart Hall, existem 5 elementos principais (Narrativa da nação, a ênfase nas origens, tradições, mito fundacional, povo) que definem a identidade nacional. No caso dos japoneses observamos essa assimilação cultural (tradução), entretanto mantendo suas tradições.
    De acordo com Roberto Cardoso de Oliveira a identidade étnica é dividia em de marca (traços físicos) e em de origem (descendência étnica). Além disso, o autor diz que estas duas identidades (nacional e étnica) “andam juntas” formando a identidade contrastivas, que se dá a partir de operadores simbólicos como territórios e propriedades, e devido ao fato dessas duas culturas habitarem o mesmo espaço há a formação dessa identidade.
    Contudo, concluímos que não só no caso dos japoneses, mas em todas as migrações, acaba ocorrendo, o que Stuart Hall e Roberto Cardoso de Oliveira conceituam, respectivamente, tradução e etnicidade.

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    1. Muito bom! Sugiro repensar o conceito de etnicidade de Roberto Cardoso de Oliveira utilizado na conclusão. A etnicidade é a base da identidade contrastiva.

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  6. Grupo Museu da Imigração – Turma A
    Carolina Yuki - RA: 21026315
    Clérito Leonardo de Moraes Rossati - RA: 21072515
    Fabiano Agostinho Pereira - RA: 21059615
    Felipe Cavalheiro de Souza - RA: 21059515
    João Vitor Vicente - RA: 21024615
    Matheus Klinger Ramos - RA:21027215
    Vinicius de Souza Gomes Alvez - RA: 21028415

    Os sociólogos Stuart Hall e Roberto Cardoso de Oliveira auxiliam na definição dos conceitos de identidade nacional - aquela formada no indivíduo ao longo de sua vida em uma nação para representar a todos como pertencendo à mesma grande família nacional, unificando raças, gêneros e classes -; e identidade etnica - aquela formada como um subconjunto da identidade nacional,a fim de representar a todos grupos étnicos que foram, real ou virtualmente unificados.
    Assim sendo, o vídeo "Entre dois mundos: Brasil e Japão" transmite a maneira como os japoneses em, diferentes épocas, foram inseridos na cultura brasielira. Apesar da dificuldade em expor sua cultura e colocá-la em contato com as tradições brasileiras, num primeiro momento, os japoneses,não sofreram com a etnização, que por exemplo, hoje brasileiros sofrem ao se inserir nos EUA. Porém mesmo com certo receio, os japoneses não abandonaram suas tradições e seus traços que os une em uma identidade étnica.

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    1. Bom! Sugiro rever os conceitos. Estou à disposição em caso de dúvidas.

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  7. TURMA B - GRUPO 6: TEMPLO BUDISTA

    Joely da Silva Nunes - RA: 21084515
    Karoliny Mesquita de Oliveira - RA: 21074215
    Marina C. Franco - RA: 21015215
    Paulo Henrique Campos Gal - RA: 21027415
    Raul Garcia Simões - RA: 21084715
    Ravi Soares Chagas - RA: 21047815
    Renan Barbosa - RA: 21012015
    Renato Carlos Felix - RA: 21058415

    A reportagem mostrada em aula a respeito da imigração hipo-brasileira abordou os dois fluxos que ela apresenta: o fluxo Japão-Brasil e o inverso.
    Alguns conceitos estudados durante o curso podem ser relacionados aos depoimentos dos migrantes entrevistados no vídeo. O conceito de etnia de Stuart Hall, por exemplo, aplica-se aos imigrantes japoneses que chegam ao Brasil e aos brasileiros que chegam ao Japão, pois estes imigrantes formam um povo com características culturais comuns entre si.
    O conceito de tradução, do mesmo autor, também aplica-se aos imigrantes de ambos os fluxos: promove a transferência de conceitos pelo contato com uma cultura diversa da predominante no país de origem do imigrante.
    Como o imigrante carrega uma identidade étnica diversa da predominante no país que o recebe, cabe também classifica-la como identidade contrastiva, de acordo com o texto "Os (des)caminhos da identidade", de Roberto Cardoso de Oliveira.

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    1. Bom! Poderiam ter distinguido mais a identidade étnica e nacional.

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  8. Mesmo deslocados da sua terra natal, os imigrantes japoneses trouxeram consigo e mantiveram grande parte da sua identidade nacional e étnica, preservando tradições e costumes que adquiriram e buscando transpor-las ao novo pais; por outro lado, os seus descendentes, embora inseridos numa identidade (étnica) 'tradicionalmente japonesa', herdada dos pais, cresceram inseridos na nação e na cultura brasileira, criando, com o passar do tempo, uma cultura híbrida, com tradições e costumes tanto de origem brasileira como japonesa, embora com transfigurações (escolas japonesas ajustando sua grade curricular para atender alunos brasileiros, imigrantes japoneses introduzindo novas verdura aos hábitos alimentares locais).

    Essa mistura entre a cultura e identidade da nação brasileira (e todas suas etnias) com a japonesa criou-se então o que hoje conhecemos como a identidade 'nipo-brasileira', indivíduos que se identificam etnicamente com seus antepassados e raízes japonesas, mas ao mesmo tempo se consideram e se comportam em muitos aspectos como todos os demais brasileiro; Stuart Hall chama esse fenômeno de 'formação de identidades locais' (através da fragmentação da identidade nacional).

    Grupo: Reverta - Arte e Sustentabilidade - Turma A

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  9. Turma B - grupo 4 - ADUS
    Gabriela Kalleder - 21001615
    Giulia Marques - 21058215
    Ivo Tavella - 21012515
    Juliana Dio - 21047215
    Karina Tiemi - 21055415
    Lívia Arcocha - 21014015
    Marina Convertino - 21006515

    Segundo Stuart Hall, não importa a diversidade, uma cultura nacional busca unificar o povo numa identidade cultural, para representa-lo todos como pertencendo à mesma e grande família nacional. Isso é percebido no vídeo mostrando que a cultura japonesa está inserida no Brasil (por exemplo a festa japonesa em Marilia e o bairro da Liberdade em São Paulo). Para Hall, nenhuma nação é composta de um único povo. As nações modernas são híbrido culturais. O Brasil é constituído por diversos povos e culturas, inclusive a japonesa, que é bastante presente no país. Os estados-nação possuem uma "pluralização" de culturas nacionais e de identidades nacionais (isso seria a globalização).
    Já Roberto Cardoso de Oliveira introduz o conceito de preconceito de raça, que no caso dos japoneses no Brasil seria o de origem, que tem relação com a descendência étnica. Podemos verificar exemplos desse preconceito na reportagem, como o imigrante japonês contando que acordou chorando porque seus colegas riam do jeito que ele falava, ou até os primeiros imigrantes que sofreram muito, pois eram muito pobres e nenhum brasileiro ajudava eles.

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    1. Bom! Sugiro revisitar o conceito de preconceito de marca e de origem do Roberto C. Oliveira, pois nesse caso o preconceito é de marca.

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  10. Turma A- Grupo:FESCETE Santos

    Bruno Pedro RA:21008415
    Maíra dos Santos Silva RA:21025615
    Maitê Sales RA:21031115
    Maria Paula Fonseca RA:21032715
    Nicole Guerzoni RA:21023615
    Thainara Giacometti RA:21058515
    Wagner D. C. Asao Cruz RA:21037315


    Para Hall a identidade étnica é aquela em que predominam os valores culturais,linguísticos,religiosos e costumes,sendo a identidade nacional constituída a partir dessas características (o sujeito criar sua identidade,não nasce com ela imposta).No vídeo, podemos observar a formação de uma identidade nacional (como é visto na celebração do Carnaval no Japão) pelos descendentes de japoneses,apesar da cultura nipônica ser forte e passada de geração à geração(conceito de tradição).
    Roberto de Oliveira parte do mesmo coneito de Hall,descrevendo o que é a etnização da identidade nacional,a qual consiste no englobamento de diferentes identidades nacionais em apenas uma identidade étnica.
    Contudo fica evidente em ambos os autores a hibridação cultural,Hall com o conceito de "tradução" e Oliveira com a explicação de etnicidade,como exemplo a inserção da culinária , mangá e aperfeiçoamento agrícola japoneses na cultura brasileira.

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    1. Bom! Sugiro rever os conceitos. Estou à disposição em caso de dúvidas.

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  11. Grupo Parada LGBT - Turma A
    Gabriel Marques - 21055715
    Giulia Matteo - 21011015
    Matheus Graciosi - 21030515
    Beatriz Conelheiro - 21044815
    Sofia Melazzo - 21006015
    Diana dos Santos - 21047415
    Laurielen Lúcio - 21066415
    Bruna Fernandes - 21012915
    Victoria Fábio - 21022015

    O conceito de etnias faz referência às características culturais, porém, essa crença acaba, no mundo moderno, pois não há apenas um único povo, uma única cultura, etnia. As novas nações são sempre híbrido-culturais.
    Roberto Cardoso de Oliveira fala sobre o hibridismo de culturas e da separação entre identidade étnica e identidade nacional. O autor usa o conceito de identidade contrastiva, na qual diz que as identidades se permeiam, andam juntas.
    Da mesma forma, Stuart Hall traz o conceito de tradução, na qual as identidades não são unitárias e puras por aceitar que estão sujeitas ao plano da história, da política, da representação e da diferença.
    Uma forma na qual estes conceitos interagem com a ideia de hibridismo-cultural é o caso das imigrações brasileiras e japonesas. Enquanto os brasileiros incorporaram a cultura nipônica através de cosplays, mangás e animes, os japoneses tiveram o carnaval introduzido a sua cultura.

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    1. Muito bom! Senti falta de explorarem mais a identidade nacional.

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  12. (Museu da diversidade - Turma A)
    Gabrielle Rosa - RA:21074015
    Giuliana Griletti - RA:21046315
    Larissa de Carvalho - RA:21050015
    Patrícia Figueira - RA:21056615
    Lucas Espinidola - RA:21053715
    Leonardo Godoy - RA:21048815
    Tomas Soares - RA:21029215

    O conceito de Stuart Hall sobre tradução está diretamente ligado com a questão das imigrações, pois mostra a sintetização de vários aspectos, incluindo a língua, a crença e os costumes, tornando a nação mais híbrida, pois é um sistema de representação cultural.
    Roberto Cardoso de Oliveira também mostra essa integração entre culturas, afirmando que a etnicidade, nacionalidade e a identidade formam o individuo.A imigração japonesa, por exemplo, ocorreu em tão larga escala que é possível dizer que o Brasil é o país com mais japoneses no mundo, depois do próprio Japão.Junto com essa grande quantidade de imigrantes, também “imigram” a cultura e a identidade desses povos, que ao longo do tempo, também aderem à si vários aspectos “brasileiros”.

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    1. Bom! Poderiam ter distinguido mais a identidade étnica e nacional.

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  13. -Turma A - Templo Budista -

    Dariane Souza - 21057415
    Fernanda Silva - 21084915
    Francisco Leão - 21061715
    Marcela Cardoso - 21077915
    Marcelo Camargo - 21051715
    Michel Ramos - 21078915
    Paloma trevisan - 21084215
    Paula Mendonça - 21063715
    Raquel Izquierdo - 21012115

    Acerca do proposto a esta atividade, vemos os conceitos de Identidade Nacional e Étnica (como abordados por Stuart Hall e Roberto Cardoso de Oliveira), aplicados à realidade da colonia Japonesa em solo Brasileiro, desde a sua chegada até os dias atuais, bem como em sua relação e interação com o país anfitrião. Com o passar do tempo e com as gerações que se seguiram, deu-se o processo de integração cultural (através da interação de hábitos e costumes entre Japoneses e Brasileiros) e biológico (pela miscigenação das duas etnias), incorporando as gerações futuras, somando-as à já heterogênea sociedade Brasileira e também promovendo a expansão cultural entre anfitrião e imigrante, agregando este último e incorporando-o à nação Brasileira.

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    1. Bom! Poderiam ter distinguido mais a identidade étnica e nacional.

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  14. Grupo da Parada LGBT - Turma B
    Ana Clara Tomaz Carneiro - RA: 21054115
    Beatriz Lazaro Pinheiro - RA: 21031915
    Karl Malone Magalhães - RA: 21038915
    Larissa Félix C. Santos - RA: 21049715
    Larissa O. Paschoin - RA: 21057315
    Matheus Kojiro Sasaki - RA: 21008615
    Nathalia S. Ramos - RA: 21044715
    Odair Almeida da Silva - RA: 21048715
    Thaís Regina Mendes da Silva - RA 21070115

    Os conceitos abordados por Roberto Cardoso sobre identidade nacional e identidade étnica casam com o cenário da migração japonesa no Brasil. Uma vez que a identidade étnica está em torno daquilo que caracteriza aquela comunidade em específico e narra suas histórias e culturas num contexto menos geral do que o de nação como um todo, nós observamos o quanto a identidade étnica dos japoneses que se instalaram no Brasil e seus descendentes é preservada e ainda gritante (como por exemplo, no bairro da Liberdade, em São Paulo, em que os aspectos da cultura japonesa são preservados e cultuados como se estivessem no Japão, ainda que estejam no Brasil e sejam nascidos aqui). É interessante observar que, pela migração japonesa ser um fluxo, uma mão dupla, de ida e de volta, a mesma lógica se repete no Japão também: os brasileiros - em sua maioria descendentes de japoneses - que para lá migraram, de alguma forma tentam preservar sua cultura “étnica” brasileira, através de elementos que caracterizam o Brasil (música, comida, festas tradicionais). É a identidade étnica, mais do que a nacional, que emerge dentro deles.
    Ambas as identidades são diferentes, mas caminham juntas e se relacionam. No caso específico do Brasil, em que somos formados por essa gama de ambiguidades de identidades, esse processo de intersecção permite que ocupem o mesmo espaço e se internalizem - estando abertos às “manipulações” (samba no Japão, cultura pop japonesa forte no Brasil) das etnias e nacionalidades.
    Já nos conceitos pressupostos por Stuart Hall, como a fragmentação do sujeito pós moderno e a sua relação com o ambiente em que vivem, podem facilmente ser associados com o contexto das migrações no Brasil, como é o caso da imigração japonesa. Nota-se que a cultura japonesa trazida pelos imigrantes é extremamente tradicional, rica em particularidades que caracterizam a identidade nacional e histórica daquele povo. Mas por ser um povo em território estrangeiro, estes têm sua identidade fragmentada e remoldada à cultura local, há o choque cultural entre a o que seria a identidade do “sujeito sociológico” (sujeito que se sente pertencente ao grupo que esta inserido histórico-culturalmente/conceito de etnicidade) com o lugar em que está instalado (que já possui uma cultura própria). É o que Roberto Cardoso de Oliveira conceitua como “cross-culturally”, pois a cultura anteriormente solida do imigrante passa a ser fragmentada pela influência que o ambiente exerce nela, criando uma cultura híbrida, onde o sujeito não se sente pertencente nem ao Japão, nem ao Brasil.

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    1. Ótimo! O termo mais correto a ser usado é identidade contrastiva, ao invés de“cross-culturally”.

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  15. TURMA A - Grupo Cultura Inglesa Festival
    Gabriela Santos Grippe (RA: 21052515)
    Giovanna Arícia Dagel Souza (RA: 21049015)
    Maria Victória Cavalcanti Alexandre (RA: 21069715)
    Mariana Pezzo dos Santos (RA: 21013315)
    Mayara Lontro Antunes (RA: 21028715)
    Tamara Portis Tobias (RA: 21079315)

    A identidade étnica é passada pela etnicidade, ou seja, por uma propriedade de formação social - imigração japonesa - e um aspecto de interação - hibridismo com a cultura brasileira. Já a identidade nacional consiste na sistematização de uma representação cultural e unificação de gêneros, raças e classes em um determinado território, partilhando uma mesma origem. Pôde-se observar na reportagem a contemplação dessas duas identidade de modo que, a identidade étnica, está representada no costume de falar a língua nativa japonesa em sua casa mesmo habitando uma nação totalmente diferente (marca sua cultura a partir de sua etnia), e sua identidade nacional está demarcada com a sua história de origem, suas tradições, seu mito fundacional e seu povo, ou seja, mesmo que esteja fora do Japão, um japonês não perderá essa identidade por possuir os elementos principais em comum a nação.

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    1. Bom! Poderiam ter adensado mais a identidade étnica e nacional e explorado outras características mostradas no video.

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  16. Grupo Mesquita - Turma B
    Giovanna Bonato Matrone 21050415
    Eduardo Santos da Silveira 21050615
    Pedro Casalotti Farhat 21045115
    Heitor Tessari Mendes Kubota 21000915
    Beatriz Pidone Costa 21020215
    Laísa Amorim 21066915
    Matheus Paulo Antiga Peres 21053815

    No vídeo sobre a imigração japonesa, podemos notar pontos que conversam tanto com o que foi colocado por Roberto Cardoso quanto por Stuart Hall. Em primeiro ponto, encontramos a fragmentação da identidade nacional, que aconteceu com os imigrantes japoneses do início do século XX, que tiveram de se adaptar em um local muito diferente, culturalmente e geograficamente - afinal o Japão é mais de 20 vezes menor que o Brasil em território.
    Através do processo migratório, os japoneses sofreram uma fragmentação e ao mesmo tempo acabaram por acolher partes da identidade brasileira já muito baseada na miscigenação cultural. Segundo Stuart Hall, a formação de fluxos de pessoas é um dos aliados ao "descentramento" de identidades, e isso fica claro tanto no exemplo dos imigrantes japoneses, quanto no dos brasileiros, muitos com descendência nipônica, que vão para o Japão em busca de oportunidades e melhores condições de vida, mas acabam por integrar uma comunidade que preserva os hábitos "brasileiros" fora do Brasil.
    Esse fenômeno da "preservação" cultural entra em relação ao que foi exposto por Roberto Cardoso e sua posição quanto a identidade étnica, que, representando uma comunidade através de suas características próprias, porém com um foco menor do que o de nação, cria uma espécie de atroamento, muitas vezes mais forte do que a identidade nacional, já desgastada e com seus limites deturpados.

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  17. Turma B - Baile Funk

    Alina Silva – 21060615
    Caio Rampazzo – 21065415
    Gabriela de Assiz - 21017815
    Joyce Voltolini - 21050115
    Julia Leone – 21057015
    Letícia Almeida – 21021715
    Maria Helena Sabino – 21061415
    Natalia Bonifácio - 21084615

    Os imigrantes japoneses, assim como outros que se deslocaram de suas nações para outros países, configuram o conceito de etnicidade que Roberto Cardoso de Oliveira ressalta em seu artigo. Eles formam coletividades no interior de sociedades diferentes cultural, social e historicamente das suas para manter tradições e tentar preservar ao máximo a forma com que viviam em seus lugares de origem, representando minorias étnicas no país em que se constituem. Consistem numa formação social que permanece num aspecto de interação entre polos culturais.
    Como apresentado na reportagem “Entre Dois Mundos: Brasil e Japão”, o bairro da Liberdade na cidade de São Paulo é um exemplo dessa realidade em nosso país. A localidade é conhecida por sua arquitetura, seus festivais, feiras, lojas típicas e os vários imigrantes e descendentes de imigrantes que lá vivem.
    A identidade étnica é necessária para garantir a narração na história e na cultura dos grupos de minorias étnicas num determinado país. Os japoneses que imigraram para o Brasil assumiram uma identidade étnica representada nas comunidades de imigrantes que temos aqui. Tal identidade dialoga com as identidades nacionais brasileiras, seja em São Paulo ou no Pará, como mostrado no vídeo e exemplificado pelos casamentos entre brasileiros e japoneses, a substituição do japonês pelo português até mesmo na casa das famílias tradicionais japonesas, assim como a fruta de origem tailandesa que agora faz parte da infância de crianças brasileiras no Pará.
    Isso caracteriza o que Stuart Hall classifica como identidades traduzidas: identidades afetadas pelas dialéticas e transformações sofridas no contato com outras culturas, sujeitas ao plano da política e da história, da representação e das diferenças. O que não afeta apenas a identidade étnica dos imigrantes, mas também as próprias identidades nacionais que Hall classifica como fragmentadas e sujeitas a transformações no plano da representação.

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  18. Turma B - Arraial Gastronômico no Minhocão

    Daniel Macedo de Abreu Santa Rosa - 21030415
    Karla Gomes de Souza - 21066215
    Leiliane Pessoa da Silva - 21084415
    Patricia Sousa de Oliveira - 21077515

    A aula do dia 27/07/2015 nos remete a uma analise entre Identidades Étnicas e Nacionais, assim como pontuadas por Stuart Hall e Roberto Cardoso de Oliveira. As identidades atualmente sofrem um hibridismo cultural, na qual tradição e tradução ao mesmo tempo que se divergem, se completam para a formação identitária.
    No vídeo apresentado sobre a Migração Japonesa, fica clara a troca cultural entre japoneses e brasileiros e os conceitos de identidade étnica remetendo-se a cultura nacional, mostrando a tradição e costume de um determinado povo.
    Para Stuart Hall as identidades nacionais são formadas, são uma forma de representação cultural, atuam como uma fonte de significados culturais, não importando quão diferentes sejam seus membros, a cultura nacional busca unificar as diferenças numa identidade cultural nacional, ou seja, a homogeneização. Porém, dentro de um estado-nação existem diversas etnias que levam à uma pluralização. Entretanto, algumas pessoas conservam fortes vínculos com suas origens e negociam entre novas culturas em que vivem sem deixar suas origens, que seriam “culturas/identidades traduzidas”. Como vimos no vídeo, japoneses e descendentes de japoneses buscam preservar a cultura oriental por meio de símbolos como, por exemplo, a caracterização do bairro da Liberdade que nos remete ao Japão, a culínaria, a tradicional Festa da Cerejeira, vestimentas e entre outros aspectos.
    Já o Roberto Cardoso de Oliveira, coloca em seu texto que as identidades étnicas e nacionais vivem em situações de extrema ambivalência, que nacionalidades inseridas no espaço de um Estado-nação sofrem seus descaminhos, novamente o exemplo de alguns japoneses e descendentes que moram no Brasil que frequentemente imigram para o Japão em busca de capital. Estes que vivem em dois mundos sofrem com as barreiras culturais, pois quando estão no Brasil buscam preservar suas raízes orientais e quando estão no Japão não se identificam com o país e buscam referências brasileiras lá existentes.

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  20. TURMA A - JOGO DE HANDEBOL

    Gabriel Carneiro RA: 21002215
    Fernando Augusto RA: 21001015
    Vinicius de Paula RA: 21036715
    Lais Nittolo RA: 21016015
    Victor Rodrigues RA:21016715
    Leonardo Monteiro RA: 21013015
    Henrique Ferrari RA: 21050715

    Para Stuart Hall o conceito de nação representa uma comunidade simbólica e imaginada, assim, as identidades nacionais são caracterizadas como artificiais. Diante disso, para a existência de uma identidade nacional é necessário que muitas culturas sejam subjugadas por uma hegemônica. O autor Roberto de Oliveira trabalha com o conceito de identidade étnica e nacional a partir do seu conceito de (des)caminho, ele define etnicidade no seu conceito mais simples como "relações entre coletividades no interior de sociedades envolventes, dominantes..." e a partir disso define identidade étnica e nacional como identidades totais ou coletivas em que em situação de minoria cultural, são reforçadas, ou seja, invocadas quando envolvidas ou inseridas em outras culturas. Isso pode ser claramente visto na imigração japonesa no Brasil, os primeiros imigrantes buscavam manter suas tradições, seu idioma e seus costumes quando se encontraram em minoria na sociedade brasileira. As gerações mais recentes, apesar de já estarem mais integradas, ainda mantém traços da cultura japonesa.

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  21. Turma B - Grupo 03 - Festa de Cultura Latina

    Caroline Satye (21055615)
    Gabriel Ishiara (21071715)
    Hector Palma (21026215)
    João Gabriel Calabrez (21079215)
    Vinícius Risério (21055015)
    Wagner Val (21049315)

    O vídeo "Entre dois mundos: Brasil e Japão" trata da questão da imigração japonesa no Brasil e vice-versa. Percebe-se que quando há migração, temos uma coletivização dos migrantes dentro daquele país, preservando ao máximo sua tradições natais, assim como o conceito apresentado por Roberto Cardoso de Oliveira. Dois símbolos desta tentativa, são o bairro da Liberdade (Com feiras, músicas, arquitetura), além de ter muitos descendentes residentes. O outro lugar, é à cidade de Iguarapé-Açu (modo como as verduras são produzidas, religião, como foi visto em um momento no vídeo onde há um altar com objetos referentes a religiões orientais, como Buda).
    Os Nipo-brasileiros, detém uma identidade híbrida, mesclando identidade brasileira e japonesa. Todavia, ainda existem aqueles que vivem numa certa "ida e vinda", ambivalência retratada por Roberto Cardoso de Oliveira, identidades étnicas e nacionais que tem suas nacionalidades inseridas no espaço de um Estado-nação sofrem descaminhos. Os Nipo-brasileiros, foram para o Japão em busca de melhorar suas vidas, vivendo então "dois mundo", sofrendo consequências por não se adaptarem ao "novo" tendo uma "crise indenitária" pois no Brasil lutam pela preservação das raízes japonesas e no Japão, não conseguem esta identificação.

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  22. Turma B - Museu do Imigrante

    André Faraga - RA: 21056415
    Andressa Vizin - RA: 21026615
    Arthur Gandini - RA: 21031415
    Geovany Mendes - RA: 21054715
    Guilherme Lira - RA: 21048915
    Laiane Durso - RA: 21062315
    Marcelo Neves - RA: 21076015
    Matheus Corrêa - RA: 21052015

    De acordo com o pensamento de Stuart Hall, a identidade étnica é o conjunto de valores característicos que descrevem uma determinada comunidade e dos quais esta é constituída ( religiosos, linguísticos, musicais, vestimenta etc), enquanto que a identidade nacional é o que unifica o povo que vive desses preceitos. Essas características estão presentes no vídeo, que trata da cultura japonesa, nos mostrando a importância do resgate da cultura oriental e lugares como o bairro da Liberdade, em São Paulo, e a festa japonesa em Marília.
    Seguindo seu pensamento, nenhuma cultura é pura e unificada, todas são influenciadas por diferentes povos, são culturas híbridas. No Brasil (e América Latina em geral) isso é muito claro, enquanto nações amplamente pluralizadas e constituída por tantos povos diferentes (inclusive a japonesa).
    Roberto Oliveira prega que cada imigrante carrega uma identidade étnica única e diferente da predominante no país no qual se insere (o que também fica claro no vídeo, visto o tamanho que as comemorações japonesas têm), que pode ser classificada como “identidade contrastiva”.

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  24. Grupo Museu do Imigração – Turma A
    André Leonenko Cortopassi 21041915
    Carlos Augusto Peres 21054615
    Graciela Medina Rivera Guillén 21050515
    Lucas Bocalon Santos - RA: 21053215
    Lucas Gonçalves Antoniaci 21017215
    Maria Fernanda Chagas Silva 21007715
    Mariana Martins Pantuffi 21000715
    Pedro Caio Feitosa Teles 21006415

    Destacamos a relação dialética entre a identidade nacional e identidade étnica como chave para a interpretação das relações da imigração japonesa no Brasil, bem como da imigração brasileira no Japão. Para Cardoso de Oliveira, a articulação entre identidade, etnicidade e a nacionalidade nos permite verificar os mecanismos de identificação pelos outros, bem como os de auto-identificação, embora uma seja reflexo da outra. Assim, percebemos os hibridismos entre a cultura japonesa trazida pelos imigrantes, suas interações com a cultura brasileira em uma fusão entre, por um lado, a manutenção de identidades como idioma, artes, gastronomia, e, por outro, as adaptações ao idioma local, às características geográficas e climáticas locais, influenciando e sendo influenciada por aspectos da identidade nacional e étnica dos brasileiros. Há, portanto, uma aproximação na relação dialética entre essas duas identidades, no caso Brasil-Japão, diferente do que acontece em outros exemplos elencados pelo autor onde identidade nacional e étnica se distanciam - sendo este o caso do povo basco no território espanhol.

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  25. Turma A - Orquestra Sinfônica:
    Aneliz Nunes Candia - RA: 11026412
    Thayná Gonçalves - RA: 21058715
    Camila Garcia Rocha - RA: 21009715
    Mariana Carrasco de Moura - RA: 21048415
    Fabrício Naccarati Marcon - RA: 21010015
    Cristina Oshima Akama - RA: 21058115
    Katiele A. Santana - RA: 21049615
    Giulia Anni Ferrazzano - RA: 21058315

    A partir do vídeo “Entre dois mundos: Brasil e Japão”, bem como os textos de Stuart Hall e Roberto Cardoso de Oliveira, é correto afirmar que os imigrantes possuem uma identidade híbrida que é definida pelos conceitos de identidade nacional e étnica: a identidade nacional consiste no conjunto de ideias formadas e transformadas nas representações nacionais, ou seja, mais ligadas a história da nação e suas tradições. A identidade étnica, por sua vez, é reconhecida como um conjunto de características físicas, idiomáticas e morais pertencentes a determinados grupos.
    Ambos os conceitos estão bem expressos no vídeo, bem como o diálogo entre identidade brasileira e nipônica neste prisma: mesmo em países diferentes, descendentes ou imigrantes destes, ainda procuram consumir produtos derivados de seu local de origem, ou manter hábitos e festas (o carnaval, o mangá, as comidas e os eventos de cosplay, por exemplo), fato que exalta tanto a identidade nacional, quanto a étnica. Apesar disso, o hibridismo cultural ainda dificulta na manutenção de certos hábitos, tal como o ensino da língua japonesa à descendentes nascidos no Brasil. Tal fato dialoga com o conceito de tradução de Hall, no qual o autor afirma que as identidades seriam alteradas de acordo com fatores como a história, o tempo e o contexto, apesar do forte vínculo nacional (lugar de origem e tradição).

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  26. GRUPO ARRAIAL NO MUSEU – TURMA A
    Ana Beatriz Lino de Oliveira Ra:21055515
    Fellipe Martins Ra:21067715
    Gabriel de Faria Ra:21081515
    Guilherme Barboza Ra: 21063015
    Helder França Ra:21013715
    Tarcizio Rodrigo Melo Ra: 21065015

    Schwarz fala da nação como uma "comunidade simbólica", a nação é um local de representação cultural, onde as pessoas adquirem seus costumes e valores.
    Stuart Hall diz "As identidades nacionais não são coisas com as quais nos nascemos, mas são formadas e transformadas no interior da representação". Com isso, entende-se que o lugar onde uma pessoa nasce não é o que determina sua identidade nacional, há uma mistura de culturas dos lugares por onde ela passou que formam sua identidade nacional. Por exemplo, uma pessoa que nasceu no Brasil e se mudou para a França não possui apenas uma identidade brasileira, há uma miscigenação das duas culturas.
    Ao analisar o vídeo, observando as características da identidade nacional, é possível ver um hibridismo cultural, japoneses que vivem no Brasil vivem a cultura brasileira, mas não deixam de ser japoneses. E os brasileiros no Japão também vivem a cultura japonesa, porém continuam sendo brasileiros.Essa influência perpassa ainda mais, brasileiros dentro do próprio país podem viver a cultura japonesa, assim como japoneses no Japão também podem viver a cultura brasileira. Isso é mostrado no vídeo: a comemoração japonesa do nascimento de Buda acontecendo no Brasil com a presença de japoneses e brasileiros e o carnaval no Japão, comemoração brasileira que acontece no Japão com a presença de pessoas das duas nacionalidades.

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    1. Bom! Poderiam ter adensado mais a identidade étnica e os conceitos do Roberto C. de Oliveira.

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  27. Turma A - Cultura Indígena: Aldeia Aguapeú

    JOÃO VICTOR DALLA POLA - 21004015
    JULIA UEHARA - 21053915
    JULIANA SILVÉRIO CRAVEIRO - 21017715
    RICHARD MATSUO DE BRUM SOARES SILVA - 21061315
    VICTÓRIA MENEZES BATAGLIA - 21085015


    O que foi apresentado no vídeo em relação à imigração trás uma reflexão acerca de dois conceitos bastante observados, o hibridismo como consequência das preservações étnicas japonesas dos imigrantes dentro do estado brasileiro e as próprias variações étnicas que é destacado por Thomas H. Eriksen; a inicial pretenção de manterem seus costumes, tradições e até mesmo suas características de origem - a manutenção da língua japonesa dentro das casas e os casamentos entre famílias originalmente japonesas - foi descontruído vagarosamente pelo impacto das duas nacionalidades e das relações sociais ao longo do tempo. Apesar disso, houve um estímulo sobretudo dos descendentes desses primeiros imigrantes na preservação de certos traços, tanto para imigrantes japoneses no Brasil como brasileiros no Japão. A identidade nacional nos conceitos de Hall são colocados em pauta durante a reportagem e fortemente discutidas pelos descendentes de imigrantes, diante de várias vertentes identitárias a serem construídas pelo indivíduo, porém, mesmo com as diferenças, há sempre a busca da representação cultural originária da família, como os eventos que trazem toda a ideia de costumes, tradições, idiomas e características de uma outra etnia para aquele Estado anfitrião.

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    1. Muito bom! Poderiam ter exemplificado mais com o vídeo.

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  28. GRUPO FESTA DO ROSÁRIO - TURMA B
    RA 21011515 Isabella de Oliveira Gigek
    RA 21046115 Isadora de Lara Stipler
    RA 21052715 Rodrigo Higa
    RA 21059415 Carlos Henrique Cruz Braz
    RA 21055815 Barbara Heliodora Ribeiro Cesar Dantas
    RA 21075815 Daniela Moraes de Freitas


    Pode-se observar que no vídeo fica clara a relação entre a identidade étnica e a identidade nacional, que assim como definidas pelos sociólogos Stuart Hall e Roberto Cardoso de Oliveira, são desenvolvidas nos indivíduos ao longo de sua vida em uma nação, e o que podemos ver no video é a importância da nação para a formação dessas identidades e como os pertencentes da mesma nação ao serem inseridos em outra realidade cultural (no caso do vídeo “Entre dois mundos: Brasil e Japão” os imigrantes japoneses que vieram para o Brasil) tentam preservar essas identidades por meio da prática dos costumes de sua antiga pátria, mas mesmo que consigam manter algumas de suas tradições essas estarão sempre sob a influência da cultura da sua região atual e assim vão se adaptando e adquirindo características locais.

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