19.8 (3ª. Feira) 21h às 23h, sala 203, alfa 2
Andreia Moreira. Psicóloga da Prefeitura Municipal de Santo André. Aluna
especial do Programa de Pós Graduação em Ensino, História e Filosofia das
Ciências e da Matemática. Orientadora: Profa. Dra. Ana Maria Dietrich.
Tópicos
que serão abordados em sala de aula
· Identidade
e Sexualidade
· Identidades
de Gênero
Aula expositiva, com base nos textos indicados na
bibliografia, com debate e discussão do vídeo e música.
Materiais
didáticos
· Vídeo:
A influência da mídia na formação das identidades de gênero/sexualidade/ normalidade
· Musica:
Ney Mato Grosso para reflexão: O que é ser homem?
Bibliografia
Conceito de Gênero. Formação de Professoras/es em Gênero,
Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Curso Gênero e
diversidade na escola. Módulo 2. Disponível em:
LOPES, F. Masculinidades: reflexões em torno de seus
aspectos históricos, culturais e sociais. Disponível em http://www.revistacontemporaneos.com.br/n8/dossie/masculinidadesreflexoes.PDF
MOREIRA, Andreia. Heterossexualidade compulsória. Disponível em
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de gênero presentes na musica de Ney Mato Grosso: Homem com H
Quando eu estava prá nascer
De vez em quando eu ouvia
Eu ouvia a mãe dizer:
"Ai meu Deus como eu queria
Que esse cabra fosse home
Cabra macho prá danar"
Ah! Mamãe aqui estou eu
Mamãe aqui estou eu
Sou homem com H
E como sou!
A palestra nos remete a um alto questionamento sobre opção sexual, sexo biológico e identidade sexual. Essas três coisas são facilmente confundidas e misturadas atualmente pela falta de instrução que tivemos desdo colégio. Identificar suas diferenças e as reconhecer talvez fosse um caminho para reduzir o muro que existe entre o universo heteronormativo e as comunidades LGBT. Somos condicionados a odiar aquilo que nos não compreendemos, talvez até nos mesmos.
ResponderExcluirLaura concordo com você, por muito tempo apoiou-se na ciência que era determinada pelo biológico, o sexo do nascimento era um determinante das identidades e comportamentos de homens e mulheres e tudo o que fugia a essa norma dita natural " macho e fêmea" era considerado anormal.
ExcluirComo nos aponta a historiadora Linda Nicholson " funda-se sobre o biológico aquilo que a cultura estabelece como sendo personalidade e comportamento de homens e mulheres".
"Homens não choram", "mulheres são frágeis" são exemplos de como a cultura e suas normas determinam tais comportamentos e não o sexo biológico.
E por muito tempo essa era a justificativa para subordinação feminina e exclusão social de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, tanto que o uso da palavra gênero é parte da trajetória dos movimentos feministas e GLBTT por direitos civis, direitos humanos de igualdade e respeito.